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Economia

Bolsa avança 2,32% e tem 3ª semana de alta; dólar sobe 1% e vale R$ 5,382

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o pregão com valorização de 2,32%, a 102.888,25 —melhor marca desde 4 de março (107.224,22 pontos). Com o avanço de hoje, o índice termina a semana com alta acumulada de 2,86%, na terceira alta semanal seguida. No ano, ainda perde 11,03%.

O dólar comercial fechou a sessão vendido a R$ 5,382, com alta de 1,02% em relação à cotação de ontem (16). A moeda norte-americana terminou a semana com alta de 1,1% e acumula avanço de 34,13% no ano.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Nesta sexta-feira, o mercado esteve atento a dados nos Estados Unidos e ao noticiário sobre a reforma tributária, ainda em meio a um clima de cautela por incertezas sobre a economia global e tensões geopolíticas.

Investidores analisavam notícias sobre a aguardada entrega ao Congresso da primeira parte da proposta elaborada pelo governo para a reforma tributária. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que uma parte da proposta deve ser encaminhada na terça-feira.

“O governo cede à pressão do Congresso, especialmente do Rodrigo Maia (presidente da Câmara), que vinha cobrando a proposta, e também tenta uma aproximação depois de atritos”, disse Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos.

A XP Investimentos fala em “otimismo” sobre a reforma tributária. Mas a corretora ponderou que, no exterior, havia tensões envolvendo Rússia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido —com os três últimos acusando o primeiro de orientar hackers a tentar roubar dados sobre vacina para a covid-19.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desocupação ficou em 13,1% na semana de 21 a 27 de junho, segundo a Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid).

A taxa ficou acima tanto dos 12,3% registrados na semana anterior quanto dos 10,5% da primeira semana de maio, primeira semana de referência da nova pesquisa do IBGE. Eram 12,4 milhões de desempregados na semana de 21 a 27 de junho, indicando que 2,6 milhões de trabalhadores passaram ao desemprego desde a primeira semana de maio.


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