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Economia

Banco Central prevê alta de 2,1% no PIB de 2022 e de 4,7% neste ano

Em Relatório Trimestral de Inflação, o BC diz que indicadores econômicos recentes sugerem continuidade da evolução positiva da atividade, mas cita riscos.

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (30), pela primeira vez, sua previsão para a economia do ano que vem. A autoridade monetária vê alta de 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022 e, para este ano, de 4,7% ante a previsão anterior de 4,6%, divulgada em junho. As informações são da CNN Brasil/Reuters.

Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC diz que indicadores econômicos recentes sugerem continuidade da evolução positiva da atividade doméstica, que contempla recuperação robusta do crescimento da economia ao longo do segundo semestre.

Diz ainda que a continuidade do arrefecimento da pandemia e os níveis de confiança maiores que os vigentes há três meses favorecem a recuperação da atividade e do mercado de trabalho.

Em horizonte mais amplo, a normalização da cadeia de insumos industriais, mesmo que apenas gradual, também deve ter efeitos positivos sobre o crescimento, ressalta, assim como preços internacionais de commodities ainda elevados, o que é positivo para o agronegócio e para a indústria extrativa, diz.

Apesar desses pontos positivos, o BC destaca alguns fatores que podem restringir o ritmo de recuperação no segundo semestre deste ano e durante 2022.

Na visão do mercado, refletida no Boletim Focus, que reúne a estimativa de mais de 100 instituições, a economia deve crescer 1,53% no ano que vem ante 2% previstos há quatro semanas.

Já as perspectivas para 2021 permaneceram em 5,04% ante 5,22% de um mês atrás.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado à estrutura do Ministério da Economia, revisou para baixo a projeção de crescimento do PIB para 2022: passou de 2% para 1,8%.

A mudança, anunciada nesta quinta-feira (30), no documento “Visão Geral da Conjuntura”, foi justificada pelo cenário de persistência de inflação alta, com impacto no poder de compra da população, o que provocaria um aperto financeiro maior que o previsto até então. Os técnicos reiteraram ainda que, em agosto, o endividamento das famílias atingiu seu pior patamar histórico.


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