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Economia

Alimentos: veja o que deve ficar mais em conta e o que ainda vai subir, segundo especialistas

Inflação nos supermercado deve avançar menos este ano, mas não é prevista queda generalizada de preços.

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Os preços dos alimentos devem subir menos este ano. É o que projeta Luiz Roberto Cunha, professor da PUC-Rio. No ano passado, a alta chegou a 8,23%, mais que o dobro do que é esperado para este ano, cujo patamar é de 3,91%. Segundo o especialista, alguns produtos que aumentaram muito em 2024 vão dar uma trégua em 2025.

— A alimentação não será a vilã neste ano como foi em 2024 — afirma o economista.

O óleo de soja, que subiu 29,2% em 2024, deve ficar mais barato. A queda estimada é de 6,56%. A parte de laticínios, outro grupo vilão da inflação no ano passado, também vai baratear. A expectativa é que o preço do leite longa vida caia 4,62%, e o queijo, 0,29%.

Feijão preto

O feijão preto, um dos alimentos que ficaram mais baratos no ano passado, vai continuar em queda. Pelos números de Cunha, a redução será de 4,62%. O feijão carioca cairá mais ainda: 21,4%.

As farinhas serão outros alimentos que ficarão mais em conta para o consumidor. O preço da farinha de trigo vai diminuir 2,48% enquanto a de mandioca deve cair 4,04%

O grupo de tubérculos, legumes e raízes terá queda de 1,62% nas feiras e supermercados.

Na contramão, alimentos importantes ainda sobem em 2025. O café lidera com alta de 30,1% depois de já ter subido mais de 50% em 2024.

Chocolate, com a alta mundial de cacau, vai ficar 8,71% mais caro, e o sorvete, 6,52%.

Carnes continuam subindo, mas a uma taxa menor: 6,51%. Pão e cerveja também ficam mais caros: 3,14% e 3,5%, respectivamente.


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