Cultura
Brasileiro Sebastião Salgado recebe Prêmio Imperial do Japão, considerado Nobel das artes
Criado em 1988 pela Japan Art Association e chamado oficialmente de Praemium Imperiale, o Prêmio Imperial do Japão concede ¥ 15 milhões, cerca de R$ 720 mil, a cada um dos artistas laureados.
Mundialmente conhecido por suas intensas imagens em preto e branco, o fotógrafo Sebastião Salgado é um dos vencedores da 32º edição do Prêmio Imperial do Japão, considerado o Nobel das artes. A lista de agraciados foi anunciada nesta terça-feira (14), em Paris.
Nascido na cidade mineira de Aimorés e radicado na França, Salgado, aos 77 anos, foi destacado na categoria pintura –o prêmio não tem uma categoria específica de fotografia. Suas imagens retratam o estado dos mais pobres e a degradação do meio ambiente com grande senso estético.
Seu último projeto, “Amazônia”, resultou de uma exploração do ecossistema amazônico e da vida de seus povos indígenas que durou sete anos.
Criado em 1988 pela Japan Art Association e chamado oficialmente de Praemium Imperiale, o Prêmio Imperial do Japão concede ¥ 15 milhões, cerca de R$ 720 mil, a cada um dos artistas laureados.
Os únicos outros brasileiros a receberem a honraria foram os arquitetos Paulo Mendes da Rocha, em 2016, e Oscar Niemeyer, em 2004.
Tradicionalmente, a cerimônia de entrega dos prêmios acontece em Tóquio e é feita pelo príncipe Hitachi, irmão mais novo do imperador Akihito. Devido à pandemia, o evento não será realizado de forma presencial neste ano.
Nesta edição, também receberam troféus o escultor americano James Turrell, que usa o espaço e a luz como meio de expressão; o arquiteto australiano Glenn Murcutt, conhecido por suas casas modernistas integradas ao ambiente rural e vencedor do Pritzker, o maior prêmio da arquitetura, em 2002; e o violoncelista americano Yo-Yo Ma, que conquistou 18 prêmios Grammy ao longo de sua carreira.
As informações são da Folha.
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