Veja as dicas da Federação Brasileira de Bancos para segurança contra malwares

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que criminosos estão criando softwares maliciosos, os chamados malwares, para aplicar novos golpes. Esses softwares são geralmente enviados de maneira oculta em links ou anexos que, ao serem acessados, infectam celulares e notebooks com ameaças que podem roubar dados, monitorar atividades on-line, coletar informações sem consentimento e até assumir o controle do dispositivo.

Os bandidos usam diversos artifícios para induzir os usuários a clicarem nesses links, como anúncios na internet, aplicativos e jogos de fontes duvidosas. A Febraban adverte ainda que o malware pode ser enviado por um contato conhecido, que provavelmente já foi infectado pela ameaça. Por isso, pede que as pessoas sempre desconfiem de links recebidos por mensagens de SMS, e-mails e WhatsApp, especialmente aquelas com arquivo anexado.

— Antes de clicar, analise o contexto do recebimento desta mensagem, veja se você precisa mesmo abrir o arquivo, e, se preciso, entre em contato com a pessoa usando um meio diferente de comunicação — orientou o diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban, Walter Faria.

Veja outras dicas para evitar ataques de malwares

Mantenha seu sistema operacional (IOS e Android, por exemplo) e antivírus sempre atualizados

Use recursos de segurança, como autenticação em duas etapas

Só faça downloads de fontes conhecidas

Crie sempre senhas fortes e evite informações pessoais óbvias, como aniversários e nomes de familiares

Faça backup de seus dados regularmente para minimizar os danos no caso de uma infecção por malware

Investimento e parcerias

A Febraban afirma que bancos associados investem cerca de R$ 5 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança. Além disso, há dez anos, a federação coopera com a Polícia Federal (PF) para combater fraudes eletrônicas bancárias, na chamada Operação Tentáculos. Até o momento, já foram deflagradas mais de 60 operações.

As informações são do Extra