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Brasil

Solto após pagar fiança, suspeito de ataque a bomba em show de Lady Gaga volta a ser preso

A prisão preventiva foi decretada pela juíza Fabiana Pagel, do Nugesp (Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

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O homem suspeito de liderar um grupo que planejava um ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi preso novamente nesta segunda-feira (5), no Rio Grande do Sul.

Luis Fabiano da Silva havia sido detido em flagrante por porte ilegal de arma, mas acabou liberado após pagar fiança. O Tribunal de Justiça gaúcho decretou a prisão preventiva (sem prazo determinado) após ele não comparecer à audiência de custódia.

A Folha não conseguiu localizar sua defesa.

A soltura provocou reação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pela investigação. Segundo o secretário estadual da corporação, delegado Felipe Curi, a liberação foi possível por uma brecha na legislação.

“Esse é um problema, infelizmente, de legislação que nós temos aqui no nosso país que precisa ser corrigido. Permite com que criminosos de alta periculosidade entrem e saiam rápido da prisão”, disse. Para o delegado, o caso deve ser enquadrado como terrorismo.

Luis Fabiano é apontado pela polícia como um dos mentores de um suposto plano de atentado articulado por um grupo que atuava em fóruns online e redes sociais. Segundo as investigações, os integrantes se organizavam para cometer ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov durante o show de Lady Gaga no Rio.

A prisão preventiva foi decretada pela juíza Fabiana Pagel, do Nugesp (Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

A magistrada destacou que, embora não tenha sido encontrado material explosivo com o suspeito, o fato de ele possuir armas e estar sendo investigado por terrorismo justificava a prisão. A juíza ainda considerou que, neste caso, não cabem medidas alternativas por conta da gravidade dos indícios.

As informações são da Folha.


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