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Brasil

Sete estados com as menores taxas de vacinação completa são da Amazônia, informa UOL

Dos nove estados da Amazônia Legal, só um tem média menor que dez pontos percentuais em comparação com a taxa nacional em população totalmente imunizada.

O intervalo entre as doses é rocomendado para que as vacinas produzam anticorpos.(Foto:Tânia Rego/Agência Brasil)

Os sete estados com as menores taxas de vacinação completa são da Amazônia. Seis deles ficam na região Norte. Cinco nem sequer atingiram metade da população vacinada: Acre, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima. As informações são do UOL.

Até a quinta-feira (09/12), o Ministério da Saúde havia enviado 381 milhões de doses aos estados pelo país. Segundo o consórcio de imprensa, nesse mesmo dia estavam imunizados com dose única ou duas doses 138,8 milhões de brasileiros, ou 65% da população.

Dos nove estados da Amazônia Legal, só um tem média menor que dez pontos percentuais em comparação com a taxa nacional em população totalmente imunizada:

o Ministério da Saúde informou que tem reforçado as ações de vacinação na região Norte e que todos os estados têm vacinas suficientes para suas populações. “Algumas unidades da federação chegaram a pedir a suspensão do envio de novas remessas de imunizantes, alegando falta de espaço para armazenagem”, diz a pasta.

Diante das dificuldades enfrentadas nesses estados mais atrasados, o ministério fez parceria com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e secretarias de estados e municípios e “realiza uma força-tarefa para ampliar a cobertura vacinal, em toda a região, com as doses já disponíveis”.

“Para garantir que os dados estejam atualizados, também será reforçada a quantidade de digitadores, que irão alimentar o sistema de dados de vacinação”, completa.

No Amapá, a taxa de imunização é a mais baixa do país: 39,1% da população, pouco mais da metade do índice de São Paulo (76,8%) —estado líder no ranking de imunização.

A diferença de estágios na vacinação é motivo de preocupação da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações). Segundo a vice-presidente da entidade, Isabella Ballalai, o problema não deve ser tratado como restrito ao local onde há pouca adesão e defende que o país deva ficar em alerta.


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