Brasil
STF é acionado para proteger Fachin. Ataques a ministros ocorreram, antes, após polêmicas
Nesta semana, a casa do ministro em Curitiba foi alvo de protestos. Em 2018, a casa da ministra Carmen Lúcia foi pichada de vermelho após decisão contra o ex-presidente Lula.
O presidente do STF, ministro Luiz Fux, autorizou a Secretaria de Segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) a reforçar a equipe de seguranças terceirizados que fazem a escolta do ministro Edson Fachin. A medida foi tomada por precaução logo depois que o ministro proferiu uma decisão anulando duas condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dois processos nos quais ele é investigado. Nesta semana, a casa do ministro em Curitiba foi alvo de protestos.
Procurado, o gabinete do ministro não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. Em suas redes sociais, o ministro Gilmar Mendes prestou solidariedade ao colega e sua família. “Decisões judiciais podem ser recorridas ou criticadas, mas nunca por meio do discurso do ódio e da pressão autoritária”, escreveu Gilmar Mendes.
O ministro disse ainda que ameaças e perseguições não impedirão o tribunal de continuar a proteger os direitos fundamentais e a Constituição Federal.
Outras agressões
Em abril de 2018, quando a então presidente do STF, ministra Carmen Lucia, votou contra o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a fachada do prédio onde ela tem um apartamento , em Belo Horizonte (MG), foi pichada com tinta vermelha. Policiais usaram imagens do prédio do Ministério Público para identificar como suspeitos membros do MST e do Levante Popular da Juventude, autores dos balões de tinta vermelha lançados na fachada do edifício e na calçada. Um prédio do Ministério Público na mesma rua também foi pichado.
Na época, os suspeitos assinaram um termo pela infração de pichação e foram liberados, com o compromisso de comparecerem a uma audiência na Justiça.
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