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Seca no Brasil é a mais intensa dos últimos 44 anos e foco está no sul da Amazônia, diz Ibama

Condições de seca tornaram-se mais perceptíveis e frequentes após década de 1990.

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A seca no Brasil entre 2023 e 2024 é a “mais intensa da história recente”, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden).

Em um gráfico divulgado pelo órgão neste sábado (31), é possível visualizar a evolução temporal da seca no país.

As barras em azul indicam períodos mais úmidos, enquanto as barras vermelhas apontam para condições de seca. Veja na publicação abaixo:

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As condições de seca tornaram-se mais perceptíveis e frequentes após a década de 1990, de acordo com as informações do Cemaden.

Focos de calor

À CNN, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, alegou que o “foco de calor agora está no sul da Amazônia” e ressaltou que a região enfrenta a maior seca dos últimos 44 anos.

Segundo o presidente do Ibama, atualmente, mais de 3 mil brigadistas trabalham em todo o Brasil para combater os incêndios florestais.

Na semana passada, em entrevista à CNN, o secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Barreiros, alertou sobre os riscos de incêndios e destacou que as autoridades estão especialmente atentas aos corredores que ligam Rondônia à Amazônia e a Amazônia ao Pará.

“Aqueles corredores ali são a grande preocupação, é onde estão os maiores focos de incêndio neste momento”, afirmou.

O secretário ainda lembrou que este é um período historicamente marcado por estiagem e seca no Brasil, que afeta as regiões Sudeste, Centro-Oeste e a Amazônia.


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