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Brasil

Rodrigo Maia ameaça aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro

A reação se deu em reunião neste domingo diante do abandono do DEM, partido de Rodrigo Maia, a Baleia Rossi (MDB), candidato do grupo do atual presidente da Câmara

Presidente Bolsonaro e Rodrigo Maia travam disputa no Congresso Nacional – Antônio Cruz/Agência Brasil

A menos de 24 horas para a escolha do novo presidente da Câmara Federal, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ameaçou aceitar um dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). O comentário ocorreu na noite deste domingo (31) durante a reação de Maia, de líderes e presidentes de partidos à informação de que o DEM abandonaria Baleia Rossi (MDB) para apoiar Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela presidência da Casa. As informações são do G1.

Segundo relatos de presentes, ACM Neto, presidente do DEM, informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido haviam decidido votar em Arthur Lira, candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com a debandada, Baleia ficaria com apenas 15 deputados da sigla, e sua candidatura sofreria uma espécie de tiro de misericórdia, já que o DEM sairia do bloco.

Rodrigo Maia disse que, com esse golpe provocado pelo grupo de Bolsonaro, não teria outra alternativa a não ser aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente da República. Um pedido de impeachment só começa a tramitar se o presidente da Câmara assim decidir, cabendo solitariamente a ele este ato.

Políticos que estiveram na reunião aconselham Maia a autorizar não só um, mas todos os pedidos de impeachment que hoje estão na gaveta contra Bolsonaro.

Eleições

Deputados e senadores se reúnem hoje (1°) para definir quem comandará as duas casas nos próximos dois anos. O Senado será a primeira casa a definir o novo presidente. Lá a eleição está marcada para começar as 14h (Brasília). Já a Câmara começa a definir quem será o futuro presidente a partir das 19h. Por definição das mesas diretoras das duas casas, ambas as eleições serão presenciais. O voto também é secreto e apurado pelo sistema eletrônico.

Tanto na Câmara, quanto no Senado, os mandatos têm duração de dois anos, com possibilidade de reeleição.


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