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Brasil

Rio de Janeiro: 99 mortos são identificados; 42 tinham mandados de prisão

Ao menos 30 dos mortos identificados não tinham passagem pela polícia. Secretário justificou dizendo que eles “eram pessoas que passavam despercebidas da atuação da polícia”

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Parte da apreensão de fuzis na operação. Grafite faz alusão a um urso, vulgo do traficante Edgard Alves de Andrade, o Doca, chefe do CV — Foto: Reprodução

O governo do Rio de Janeiro afirmou que 42 dos 117 suspeitos mortos já identificados tinham mandados de prisão em aberto. A lista parcial com os nomes de 99 suspeitos foi divulgada hoje.

Os 42 contavam com mandado de prisão pendente, tanto de casos anteriores, quanto específicos desta operação. Além disso, segundo o governo do RJ, “78 apresentavam relevante histórico criminal”. Anúncio foi feito em coletiva de imprensa, com a presença do secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, do secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, e de outros representantes da instituição.

Ao menos 30 dos mortos identificados não tinham passagem pela polícia. Secretário justificou dizendo que eles “eram pessoas que passavam despercebidas da atuação da polícia”.

Da lista divulgada hoje, 39 eram de outros estados, como Pará, Amazonas, Goiás e Ceará. O Instituto de Medicina Legal diz ter necropsiado 99 dos suspeitos mortos. Parte deles foi liberada para a retirada pelas famílias.

“Alguns não tinham antecedentes criminais e foram presos em flagrante. Então são situações diferentes. Alguns têm anotações criminais, outros têm mandado de prisão, mandado de prisão da própria operação, ou de outros processos. Então é um misto que eventualmente, claramente no futuro, a gente vai conseguir numerar cada um deles e dizer o que cada um representa dentro desse contexto”, explicou o secretário de segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos.

39 mortos são de outros estados:

13 Pará
7 Amazonas
6 Bahia
4 Ceará
4 Goiás
1 Paraíba
1 Mato Grosso
3 Espírito Santo

Secretário disse que “todos serão identificados”. “Até porque é necessário, independente de serem criminosos ou não, as famílias têm direito de sepultar os seus parentes. É um direito dessas pessoas de ter seus parentes identificados para que possam ter o seu enterro. Então todos eles serão identificados”, disse Victor Santos.

DG, chefe do tráfico na Bahia;
FB, chefe do tráfico na Bahia;
Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
PP, chefe do tráfico do Pará;
Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus;
Gringo, chefe do tráfico em Manaus;
Russo, chefe do tráfico em Vitória;
Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO).

As informações são do UOL


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