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Brasil

Região Norte liderou em taxa de infecção por Covid-19 no Brasil, aponta estudo

De acordo com o estudo, dos cerca de 60 milhões (28,4%) de brasileiros que dizem ter sido infectados pela covid-19 desde o início da pandemia, quase 12 milhões (18,9%) relatam seguir com sintomas prolongados da doença.

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A Região Norte liderou em número de casos de Covid-19 no Brasil, com 35,1%. As informações são da pesquisa Epicovid 2.0, divulgada quarta-feira (18/12) pelo Ministério da Saúde. A menor taxa de infecções, segundo o Ministério da Saúde, foi no Nordeste, com 23%. Para as hospitalizações, o cenário se inverte. O Nordeste apresentou uma taxa de 7,6%, a maior do país. O Sudeste relatou a menor taxa: 3,1%.

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regiao-norte-liderou-em-taxa-d

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regiao-norte-liderou-em-taxa-dDe acordo com o estudo, dos cerca de 60 milhões (28,4%) de brasileiros que dizem ter sido infectados pela covid-19 desde o início da pandemia, quase 12 milhões (18,9%) relatam seguir com sintomas prolongados da doença. O estudo foi conduzido em 133 cidades brasileiras, com uma amostra de 33.250 entrevistas, e avaliou o impacto da pandemia sobre a população brasileira.

Conforme o documento, 71,6% dos entrevistados afirmaram nunca ter sido infectados pelo Sars-CoV-2. Dos que pegaram a doença, 22,1% dizem ter tido só uma vez; 4,9%, duas vezes; e 1,4% tiveram 3 ou mais vezes.

Ao analisar os impactos da pandemia, o Epicovid 2.0 relatou os seguintes números:

morte de familiar por covid – 14,7%;
interrupção dos estudos – 21,5%;
insegurança alimentar – 47,4%;
perda de emprego – 34,9%;
redução na renda familiar – 48,6%.

Em relação aos dados sobre insegurança alimentar, cerca de 44% das famílias mais pobres afirmaram que, em algum momento, faltou dinheiro para comprar alimentos. Outros 22% também disseram que, em algum momento, um adulto reduziu sua própria alimentação para sobrar para crianças da casa.

Vacinação

Segundo a pesquisa, 90,2% dos brasileiros com 5 anos ou mais tomaram ao menos uma dose de vacina contra Covid-19. Nos segmentos de região, idade, sexo, escolaridade e renda, o seguinte perfil foi apontado pelo ministério como o que mais apresentou taxa de vacinação:

região Sudeste;
idosos;
mulheres;
maior escolaridade;
maior renda.

Em relação à confiança da população brasileira na vacina, a amostragem foi a seguinte:

Dentre os entrevistados que responderam que não se imunizaram, 32,4% disseram não confiar na vacina. Outros 31% pensam que a vacina poderia lhe fazer algum mal. O estudo indica que 2,5% dos que não acreditam na vacina tiveram covid pelo menos uma vez.

Na cobertura das vacinas contra covid e influenza (gripe), a porcentagem de brasileiros que se imunizaram com ambas foi de 72,8%, enquanto 5,8% afirmaram que não tomaram nenhuma das duas.

Os sintomas decorrentes da doença mais frequentes segundo o estudo foram ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%). Os impactos negativos foram mais frequentes em mulheres e indígenas, aponta o estudo.


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