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Região Norte fechou 2024 com 6 milhões de inadimples, aponta Indicador da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

O Indicador aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024,

A Região Norte teve uma queda de 1,34% em dezembro, fechando o ano de 2024 com crescimento de 1,57% no Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A região fechou o ano com 6 milhões de inadimples o que significa 43,69% da população adulta.

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O Indicador aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu ‐0,27%. a variação anual observada em dezembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (7,55%), seguida pelo Sudeste (2,16%), Nordeste (1,93%) e Norte (1,57%). Por outro lado, o Sul (‐0,85%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.

“A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64,62% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).

O número de devedores com participação mais expressiva em dezembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,64%). De acordo com a estimativa, são 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

Valor

Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (31,09%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,86% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Em dezembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,87% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em dezembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,71%.

Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,08%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,19%), Água e Luz (‐5,61%) e Comunicação (‐3,32%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

“Diante do um cenário de altas taxas de juros, e com mais dois aumentos previstos, a dificuldade do consumidor em colocar as contas em dia deve aumentar, já que os encargos tendem a dificultar a regularização financeira. O momento é de cautela e de priorizar o pagamento das contas antes de fazer novas dívidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,62% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (10,87%), o setor de Comércio com 10,32% e Outros com 8,24% do total de dívidas.

Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.


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