Brasil
Rebeca Andrade se classifica em três modalidades nas finais do Mundial de ginástica artística
A atleta se classificou para as decisões do salto e das barras assimétricas na liderança e arrancou o último posto na trave.
Após terminar a Olimpíada de Tóquio-2020 como a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas em uma mesma edição dos Jogos, Rebeca Andrade segue quebrando recordes no Japão. Com 100% de aproveitamento, a atleta garantiu nesta terça-feira vaga em três finais no Mundial de ginástica artística, que está acontecendo na cidade de Kitakyushu.
Após ouro e prata em Tóquio, Rebeca Andrade é homenageada com painel no CT do COB
Rebeca Andrade se classificou para as finais do salto (14,800 de média) e das barras assimétricas (15,100) na liderança. Ela ainda arrancou o oitavo e último posto na decisão da trave, com 13,400 pontos. No sábado, às 4h45 (de Brasília), a campeã olímpica vai buscar a sua primeira medalha em um Mundial, no salto, e depois disputa a final das barras. No domingo, tenta um pódio na trave.
A brasileira começou no salto sobre a mesa. Rebeca Andrade apresentou um Cheng (Yurchenko com meia volta, seguido de uma pirueta e meia para frente), que recebeu nota 14,900. O segundo salto foi um Yurchenko com dupla pirueta, com ótima execução no ar, recebendo 14,700 pontos. Na média, conseguiu 14,800 e terminou em primeiro lugar no aparelho.
“Meu salto foi melhor que no treino de pódio. Eu estava me sentindo melhor mesmo. Com um pouco mais de tempo, acho que consegui sentir melhor o aparelho e ter um controle melhor na hora. Consegui sentir o meu corpo. Foi muito bom”, avaliou a campeã olímpica em entrevista coletiva após o dia de competição
Nas barras assimétricas, Rebeca Andrade conseguiu fazer a sua série completa com todas as conexões e execução excelente, conseguindo 15,100 pontos, para assumir a liderança. Já na trave, passou pelo aparelho sem quedas. Apesar de perder algumas conexões, tirou 13,400 pontos, terminando em oitavo lugar, empatada com a japonesa Murakami Mai, com as mesmas notas de dificuldade (5.6) e execução (7.8). Por isso, serão nove ginastas na final.
Sobre sua série nas paralelas, Rebeca Andrade brincou que tirar um 15 no aparelho era um sonho. “É uma série considerada difícil Eu falava com o Chico (treinador) e brincava que a gente tinha que tirar um 15 e pegar final”. A ginasta também comentou que tem onde melhorar na trave, após ter alguns desequilíbrios durante a série.
“Estou muito feliz porque treinei muito e consegui fazer tudo que me preparei. Estou muito animada para as finais”, finalizou Rebeca Andrade, que já havia anunciado que não se apresentaria no solo, assim ficando fora também do páreo do individual geral, prova em que é a atual vice-campeã olímpica. Por ser um aparelho que exige bastante dos joelhos, a ginasta optou por se preservar de olho na caminhada até os Jogos Olímpicos de Paris-2024, na França.
Nesta terça-feira, às 21h20 (de Brasília), outros dois brasileiros entrarão em ação em Kitakyushu. Arthur Nory (barra fixa) e Caio Souza (individual geral) disputam as classificatórias masculinas em busca de vagas nas finais.
Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles: https://t.me/metropolesesportes
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
Faça um comentário