Brasil
Quase 16 mil voluntários se apresentam para reforçar combate ao coronavírus no Rio de Janeiro
Grupo que atendeu chamado do governo do Rio é formado por estudantes e profissionais da área de Saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e psicólogos
Mais de 15,8 mil estudantes e profissionais de saúde atenderam a um chamado do governo do Rio de Janeiro e se apresentaram como voluntários para atuar no combate ao novo coronavírus nos últimos dois dias.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 56% são estudantes e 44% são graduados, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outras formações na área da saúde. Os voluntários reforçarão as equipes das unidades de assistência a pacientes diagnosticados com Covid-19 em todo o estado. Para o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, a possibilidade de salvar vidas é o que está motivando as pessoas a se candidatar.
“A solidariedade fará a diferença com os voluntários fortalecendo o combate no atendimento para pacientes com coronavírus. Quanto mais pessoas inscritas, menos mortes. Uma corrente de solidariedade está se formando em todo o estado. Mas reforço que a população deve seguir as medidas de não se deslocar, ficando em casa”, disse Edmar, em nota.
Entre os voluntários está a médica Cristina Quadrat, 56 anos. Com mais de trinta anos de profissão, ela já atuou no voluntariado durante a epidemia de ebola, em 2014. “Nesse momento, toda ajuda é bem-vinda. Sabemos que a crise pode aumentar e eu me sinto feliz e ansiosa em poder auxiliar o máximo de pessoas nesse cenário tão difícil”, afirmou.
Enquanto alguns voluntários têm muitos anos de experiência, no outro extremo estão estudantes da área de saúde, como Douglas Borges, 19 anos, que cursa enfermagem. Ele e seus colegas de turma souberam do programa de voluntariado por meio das redes sociais
“Não é um medo ficar na linha de frente no combate do novo vírus, porque eu sinto que nasci para ajudar num momento como esse. Por isso, escolhi a profissão. É importante que as pessoas fiquem em casa, porque nós estamos indo pra rua, pros hospitais, para cuidar de quem realmente precisa”, contou.
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