Brasil
Presidente da Colômbia defende tribunal internacional e Otan da Amazônia
Gustavo Petro também propôs a assinatura de um tratado militar e judicial para aumentar a cooperação entre os países da região.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defendeu nesta terça-feira (8) a criação de um tribunal internacional para julgar crimes cometidos na Amazônia e de uma “Otan” da floresta.
As propostas foram apresentadas durante a reunião de presidentes da Organização do Tratado da Cooperação Amazônica (Otca), em Belém, no Pará.
“Nós poderíamos criar um tribunal internacional amazônico, ambiental, para julgar crimes contra a Amazônia, reconhecendo os direitos da selva amazônica”, disse o líder colombiano em seu discurso.
Petro também propôs a assinatura de um tratado militar e judicial para aumentar a cooperação entre os países da região.
“A vida se defende com a razão, mas também com armas, então deveríamos criar uma Otan amazônica, um tratado de cooperação militar que possa fazer interdições daquilo que opere contra a selva amazônica em todos os nossos países, respeitando nossas soberanias”, afirmou.
O presidente da Colômbia ainda sugeriu a criação de um “centro comum de pesquisa científica” sobre a floresta e se posicionou contra a exploração de petróleo na Amazônia.
“É possível manter uma linha política desse nível, ou seja, apostar na morte e destruir a vida? Ou as forças latino-americanas deveriam pleitear outra coisa, que é o que eu chamo de prosperidade descarbonizada?”, concluiu.
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