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Brasil

Preço de combustíveis leva 61% a reduzirem uso de veículos nas regiões Norte e Centro-Oeste, diz pesquisa

A região Sul é a que teve o maior percentual de motoristas abandonando os veículos próprios para economizar: 66,3%.

Gasolina registrou aumento de mais de 51% em um ano (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

A Pesquisa de Opinião Pública Nacional, elaborada pelo Instituto Paraná Pesquisas, revelou que 62,5% dos brasileiros diminuíram a frequência de utilização de seu veículo particular, seja carro ou moto, devido aos recentes aumentos dos combustíveis. Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, o índice foi de 61,2%.

No caso da gasolina, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro subiu 3,33% nas duas últimas semanas, passando de R$ 6,117 para R$ 6,321. No ano, acumula alta de 40,9%.

A região Sul é a que teve o maior percentual de motoristas abandonando os veículos próprios para economizar: 66,3%.

Na segunda posição, aparece o Sudeste, onde 63,4% reduziram a frequência de uso de carros e motos. No Rio de Janeiro (R$ 7,399) e em Minas Gerais (R$ 7,179), a gasolina ultrapassa a marca dos R$ 7.

Dentre as faixas etárias, quem mais sofre é o grupo de 25 a 34 anos — 69,8% tiveram que trocar os hábitos por causa do orçamento apertado.

Enquanto o consumidor pode se blindar em relação aos aumentos abandonando a gasolina, o mesmo não pode ser feito diante do diesel. Embora não seja usado para abastecer carros e motos, esse combustível tem o poder de contaminar a inflação como um todo. Isso porque o diesel é usado nos caminhões que fazem chegar aos centros urbanos desde os alimentos até os bens duráveis. Além disso, é usado para abastecer algumas termelétricas. Dessa forma, o aumento pode pesar na conta de luz do consumidor, por exemplo.

Pesquisa

O universo da pesquisa abrange a população brasileira. Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 2300 habitantes,sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica.

O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas, com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 208 municípios brasileiros durante os dias 12 a 15 de outubro de 2021, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20% das entrevistas.

A amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.

Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95,0% para uma margem de erro de 3,0% para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 990 entrevistas, 4,0% para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 618 entrevistas, 5,5% para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 351 entrevistas e 5,5% para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 341 entrevistas. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1a, 2a, 3a, 4a, 5a, 6a e 7a Região sob o no 3122/21.


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