Brasil

Polícia Federal prende estudante que ameaçou matar deputado Nikolas Ferreira

Prisão aconteceu no Espírito Santo, porém a cidade e a identidade do preso não foram divulgadas.

Redação
12/09/25

A Polícia Federal (OF) prendeu em flagrante, nessa quinta-feira (11/9), um estudante que ameaçou de morte o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) por meio das redes sociais. A prisão aconteceu no Espírito Santo, porém a cidade e a identidade do preso não foram divulgadas pelas autoridades.

A postagem foi publicada na véspera de uma viagem programada do deputado ao estado e, segundo a PF, a prisão ocorreu após Nikolas representar pela continuidade das investigações e pela persecução penal do crime de ameaça.

O preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em São Mateus (ES) para a lavratura dos procedimentos de Polícia Judiciária. A PF também instaurou inquérito para apurar outros fatos relacionados ao investigado, bem como a eventual participação de terceiros no crime.

Nas redes sociais, o deputado aponto dois responsáveis por ameaças de morte contra ele. Estudante de ciências biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Adauto Gaigher fez ameaças a Nikolas em pelo menos três ocasiões, sendo a última na quarta-feira (10/9), em uma publicação do deputado sobre a morte do ativista pró-Trump Charlie Kirk.

“Nikolas, eu vou te matar a tiros”, escreveu o universitário. Antes disso, em julho, em postagem de Nikolas sobre o sorriso da primeira-dama, Janja da Silva, no velório de Preta Gil, Gaigher afirmou: “Vou fazer o mesmo no seu velório”.

A ameaça mais antiga feita pelo estudante e apontada pelo parlamentar aconteceu em 2023, em um vídeo publicado pelo deputado na ocasião da ida de Lula à Câmara para abertura do ano legislativo. “Que tristeza que esse Nikolas existe, cara. Alguém mata esse cara na moral”, postou Gaigher.

“Desde 2023 desejando a minha morte”, escreveu Nikolas na publicação em que mostra o comentário do estudante. Ao Metrópoles, por meio da coluna de Paulo Cappelli, o deputado confirmou o pedido de reforço em sua segurança pessoal, feito à Polícia Federal (PF), devido às ameaças recebidas após o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk.