Brasil
Pesquisa indica que 62% da população é contrária à facilitação de compra de armas de fogo
A pesquisa do site PoderData realizada de 24 a 26 de abril de 2022 mostra que 33% da população brasileira defende que o governo federal facilite a compra de armas de fogo.
Pesquisa PoderData realizada de 24 a 26 de abril de 2022 mostra que 33% da população brasileira defende que o governo federal facilite a compra de armas de fogo. A maioria (62%), no entanto, é contrária à medida. Outros 5% não responderam.
A flexibilização da venda, porte e posse de armas foi um dos motes da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, o Brasil tem mais de 1 milhão de armas regularizadas.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 24 a 26 de abril de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 283 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR-07167/2022.
Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas.
Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
ESTRATIFICAÇÃO
O PoderData também estratificou as respostas por sexo, idade, região, escolaridade e renda familiar. Eis os destaques:
sexo — taxa dos apoiadores a facilitação da arma de fogo é maior entre homens (45%); entre mulheres, cai para 22%; idade — taxa dos contrários é maior entre jovens de 16 a 24 anos: 74%;
região — moradores do Centro-Oeste são os mais favoráveis à eventual descomplicação (47%);
renda familiar — aqueles que recebem 5 salários mínimos são os mais favoráveis: 42%.
BOLSONARISTAS MAIS FAVORÁVEIS
Dos entrevistados que consideram o trabalho do presidente como “bom” ou “ótimo”, 69% disseram ser favoráveis à facilitação da compra de armas de fogo pelo governo. No grupo que avalia Bolsonaro como “ruim” ou “péssimo”, a taxa cai para 14%.
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