Brasil
Pesquisa apontou que 72% dos entrevistados na Região Norte desconfiam do trabalho da polícia
Na Região Norte, só 25% dos entrevistados afirmam ter plena confiança na atuação da polícia. O índice fica um pouco acima da média nacional, de 22%.
Pesquisa PoderData realizada no final de 2023 mostra que 72% dos entrevistados na Região Norte do Brasil desconfiam do trabalho da polícia. O número é a soma daqueles que afirmam “não confiar” (17%) com os que dizem “confiar pouco” (55%). A taxa fica um pouco acima da média nacional, de 70%.
Na Região Norte, só 25% dos entrevistados afirmam ter plena confiança na atuação da polícia. O índice fica um pouco acima da média nacional, de 22%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 27 a 29 de janeiro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
O Poder360 estratifica os dados por recortes demográficos. Eis os destaques:
– maior desconfiança na polícia – a soma dos que dizem “confiar pouco” ou “não confiar” no trabalho das forças de segurança do país é mais alta dentre as mulheres (75%), os moradores do Centro-Oeste (78%), os que cursaram o ensino superior (79%) e os que recebem mais de 5 salários mínimos (78%);
– confiam mais – a taxa dos que afirmam “confiar muito” no desempenho da polícia é mais alta dentre os que têm de 16 a 24 anos (36%), os que cursaram o ensino fundamental (29%), os que têm renda de até 2 salários mínimos (25%) e de 2 a 5 salários mínimos (23%).
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