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Pandemia: polícia realiza operação em estados e expõe vários casos de superfaturamento de compras na Saúde

Na semana passada, o site O Antagonista e o Uol informaram que a Procuradoria-Geral da República pediu ao Superior Tribunal de Justiça que autorizasse a abertura de um inquérito para investigar o governador do Amazonas.

O programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, informou, no domingo, que milhões de reais que deveriam salvar vidas estão sendo investigados em todo o Brasil. Compras emergenciais abrem brechas para fraudes em cima da aquisição de respiradores e equipamentos de proteção, como as máscaras.

O programa informou que na última semana semana, a polícia realizou operações para atacar o “vírus da corrupção”. Foram abertas investigações no Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Pará, Santa Catarina e São Paulo. Autoridades e empresários foram presos. No Rio de Janeiro, segundo o Ministério Público, só um dos contratos pode ter tido superfaturamento de pelo menos R$ 4,9 milhões.

Autoridades e empresários foram presos por compras suspeitas de respiradores e equipamentos fundamentais ao combate à Covid-19.

Na semana passada, o site O Antagonista e o Uol informaram que a Procuradoria-Geral da República pediu ao Superior Tribunal de Justiça que autorizasse a abertura de um inquérito para investigar o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pela compra de 28 ventiladores pulmonares no valor de R$ 2,9 milhões.

A compra também está sendo analisada pelo Ministério Público de Contas (MPC) e pelo Tribunal de Cotnas do Amazonas (TCE). Os respiradores pulmonares adquiridos pelo Estado custaram, em média R$ 106.200 mil, valor muito superior aos comprados pelo governo federal, que gira em torno de R$ 57.300. Em ofício encaminhado ao governador Wilson Lima, o procurador-geral do MPC João Barroso de Souza pediu informações e justificativas “acerca do preço de mercado praticado e a escolha da empresa FJAC e Cia Ltda.

Nesta segunda-feira, o jornal O Estado de São Paulo, informou que compras emergenciais durante pandemia são investigadas em 11 Estados e no DF. A matéria diz que respiradores, máscaras e demais equipamentos de proteção individual entraram para a lista prioritária de compras realizadas sem licitação em função do novo coronavírus. E que é uma guerra comercial que revela implicações políticas e até policiais.

Os contratos passam a ser investigados quando Ministério Público e polícia notam indícios de irregularidades, como preços muito acima da média praticados por fornecedores ou demora para entregar mercadorias. Segundo o Ministério Público Federal, que atua nas investigações quando há repasse da União, há 410 procedimentos abertos de forma preliminar que podem originar processos criminais.

Assim como o avanço de casos da doença, denúncias de negócios supostamente superfaturados se alastram pelo País. Mas há situações em que a suspeita de irregularidades parte do próprio poder público.

Covid-19: ventiladores comprados pelo governo do AM são quase 100% mais caros que os adquiridos pelo governo federal


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