Brasil
Operação conjunta prende mais 13 garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami
A operação Ágata Fronteira Norte envolve as Forças Armadas e a Polícia Federal. Os garimpeiros foram presos na região de Homoxi, em Roraima.
Treze garimpeiros ilegais foram presos na Terra Indígena Yanomami durante a operação Ágata Fronteira Norte, que envolve as Forças Armadas e a Polícia Federal. Os invasores, 12 homens e uma mulher, foram retirados do território em um helicóptero e chegaram a Boa Vista nesta quarta-feira (19).
Ao desembarcarem na pista da Força Aérea Brasileira, eles foram conduzidos para viaturas da Polícia Federal e agora devem ser prestar depoimento na superintendência da PF na capital.
Os garimpeiros foram presos na região de Homoxi, em Roraima. A circunstâncias das prisões não foram divulgadas. A operação é coordenada pelo Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte, das Forças Armadas, com participação da PF e Ibama.
Esta foi segunda prisão de garimpeiros em uma semana na Terra Yanomami. Na última quarta-feira (12), 11 garimpeiros também foram presos na mesma operação, que segue no território.
Maior território indígena do país, a Terra Indígena Yanomami enfrenta uma grave crise sanitária na saúde causada por garimpeiros ilegais. Desde o dia 20 de janeiro, a Terra Yanomami está em emergência de saúde pública.
Além dos atendimentos em saúde, o governo Federal atua para retirar garimpeiros do território. Atuam nesta missão agentes do Ibama, PF, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal. Desde junho, o Ministério da Defesa também passou a atuar de forma repressiva aos invasores.
Alvo há décadas de garimpeiros ilegais, o maior território indígena do Brasil enfrentou nos últimos o avanço desenfreado da atividade ilegal no território. Em 2022, a devastação chegou a 54% – cenário que tem mudado com as ações deflagradas desde janeiro deste ano.
A invasão do garimpo predatório, além de impactar no aumento de doenças no território, causa violência, conflitos armados e devasta o meio ambiente – com o aumento do desmatamento, poluição de rios devido ao uso do mercúrio, e prejuízos para a caça e a pesca, impactando nos recursos naturais essenciais à sobrevivência dos indígenas na floresta.
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