Norte e Centro-Oeste estão no topo onde as pessoas se sentem mais inseguras nas ruas após escurecer, aponta DataFolha

No conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste, 39% se sentem muito inseguros nas ruas de seu bairro após escurecer, em patamar similar ao registrado, em patamar similar aos registrados na região Sudeste (41%), segundo pesquisa Datafolha realizada entre os dias 19 e 20 de março de 2024, com 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todo o país. A margem de erro geral é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O Datafolha perguntou:

Você diria que hoje se sente muito seguro, mais ou menos seguro, um pouco inseguro ou muito inseguro ao andar depois de escurecer nas ruas do seu bairro do que se sentia há um ano?

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 18% respondera se sentir muito seguro, 18% mais ou menos  seguro, 26% um pouco inseguro e 39% muito inseguro

Também perguntou:  você diria que hoje se sente muito seguro, mais ou menos seguro, um pouco inseguro ou muito inseguro ao andar depois de escurecer nas ruas da sua cidade do que se sentia há um ano?

No Norte e Centro-Oeste, 15% responderam muito, 23% mais ou menos seguro, 25 um pouco inseguro e 37% muito inseguro.

De acordo com o Datafolha, apenas 14% dos brasileiros com 16 anos ou mais se sentem muito seguros ao andar depois de escurecer nas ruas de suas cidades, e 21% se sentem mais ou menos seguros. Entre os demais, 26% se sentem um pouco inseguros, e 39% sentem muita insegurança. Nas regiões metropolitanas, 48% se sentem muito inseguros, ante 27% no interior.

Todas as regiões do país tiveram aumento do sentimento de insegurança. O Sudeste apresentou os piores índices e o maior crescimento na proporção de entrevistados que dizem se sentir muito inseguros nas ruas da cidade. Eram 38% em setembro, e agora são 45%.

O sentimento de alta insegurança nas ruas da cidade alcança 37% dos moradores das regiões Centro-Oeste e Norte (na pesquisa Datafolha, as duas regiões têm os dados unificados), 36% da população do Nordeste e 32% no Sul.

A percepção de muita segurança ficou inalterada em relação a setembro de 2023, e houve alteração nos índices de percepção dos mais ou menos seguros (de 26% para 21%) e dos muito inseguros (de 34% para 39%), com estabilidade também no índice dos que se sentem um pouco inseguros. Os resultados atuais se assemelham aos registrados em março de 2023, quando 14% se sentiam muito seguros, 23%, mais ou menos seguros, 27%, um pouco inseguros, e 37%, muito inseguros.

Entre as mulheres, 45% se sentem muito inseguras nas ruas de suas cidades à noite, ante 33% entre homens. Esse índice de alta insegurança também fica acima da média entre pessoas com 60 anos ou mais (48%), na região Sudeste (45%), em áreas metropolitanas (52%, ante 31% no interior) e entre aqueles que reprovam o governo de Lula, do PT (52%). Fica abaixo da média, por outro lado, entre jovens de 16 a 24 anos (28%), na região Sul (32%) e entre quem aprova a gestão do atual presidente (27%).

Questionados sobre a sensação de segurança ao andar nas ruas de seus bairros após anoitecer, 20% disseram se sentir muito seguros, outros 20%, mais ou menos seguros, 24%, um pouco inseguros, e 36%, muito inseguros. Neste caso, em relação a setembro do ano passado, cresceu o índice dos que se sentem muito inseguros (eram 30%), e caiu a taxa de mais ou menos seguros (eram 26%). Em relação aos muito seguros e um pouco inseguros, houve oscilação dentro da margem de erro (eram 19% e 25%, respectivamente). Em março do ano passado, 22% se sentiam muito seguros, 23%, mais ou menos seguros, 25%, um pouco inseguros, e 31%, muito inseguros em suas vizinhanças.

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