Brasil
Mundo homenageia os 79 anos de vida do Rei Pelé
O apelido nasceu da forma errada como ele pronunciava o nome do goleiro Bilé, companheiro de time do pai, Dondinho.
Vossa Majestade do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé completa 79 anos nesta quarta-feira (23). O jogador marcou 1.282 gols em toda a carreira. O eterno camisa 10 do Brasil foi homenageado nas redes sociais por diversos clubes e instituições. A Fifa publicou um vídeo do jogador com a legenda “o único jogador a vencer três copas do mundo”. A mensagem faz referência aos titulos conquistados pela seleção canarinho em 1958 (Suécia), 1962 (Chile) e 1970 (México).
O talento de Pelé também foi celebrado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que postou uma fotografia do Rei, diante da Taça Jules Rimet, junto à mensagem “o aniversário é dele, mas o presente sempre foi nosso”.
Em tributo a mais um aniversário de Pelé, o Santos vai estampar uma coroa sobre o escudo do Peixe, na camisa número 10 do time, até o final desta temporada.
Edson virou Pelé aos oito anos. O apelido nasceu da forma errada como ele pronunciava o nome do goleiro Bilé, companheiro de time do pai, Dondinho. Nas peladas em Bauru, o menino gostava de jogar no gol e dizia ser o “Pelé” querendo dizer “Bilé”.
A molecada começou a pegar no pé, ele não gostou e chegou a brigar por conta disso. Aos 15 anos, quando foi para o Santos, o apelido já havia grudado feito chiclete.
As tentativas de assinar os primeiros autógrafos como Edson ou Dico – a forma carinhosa como era chamado em casa não deram certo. Todos o chamavam de Pelé e foi preciso assumir o apelido.
No começo deste mês, o maior jogador de todos os tempos celebrou 45 anos de seu último jogo com a camisa do Santos. Hoje, aos 79, ele já não tem mais a disposição física de antes. De cinco anos para cá, se esforçou para deixar de trabalhar um pouco. Quando o Museu Pelé foi inaugurado na região portuária de Santos, Pelé chegou a dizer ao Estado que gostaria de passar mais tempos em sua sala no museu, olhando o mar. Até então sua agenda era cheia, com viagens e muitos compromissos de patrocinadores.
Pelé queria pisar no freio, ficar mais em casa, curtir a cidade que escolheu para morar desde que deixou Bauru para jogar no Santos. De certa forma, conseguiu. Aos 79, ele cumpre menos compromissos comerciais.
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