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Brasil

MCTI e CNPq liberam R$ 300 milhões para centros de desenvolvimento sustentável na Amazônia

48 projetos de pesquisa para impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável na região foram selecionados pela chamada pública Pró-Amazônia.

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Com recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a chamada pública Pró-Amazônia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, investirá R$ 300 milhões no estabelecimento de centros avançados em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. O resultado final foi divulgado nesta terça-feira (10) e todos os estados da região foram contemplados com ao menos uma proposta aprovada.

A suplementação – parte de um investimento adicional de mais de R$ 2 bilhões definido pelo Conselho Diretor do FNDCT – permitiu ao CNPq, unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, selecionar 30 propostas a mais, saltando das 18 inicialmente previstas para um total de 48. O valor é o dobro do inicialmente previsto para a iniciativa.

“Nós tivemos um grande número de submissões e com esse valor que o FNDCT aprovou, nós poderemos atender um número bem maior de projetos e poderemos também ter a cobertura dos estados da Amazônia Legal. Esta é mais uma ação do MCTI para que a gente consiga diminuir as assimetrias em ciência e tecnologia no país, dando uma atenção especial para a região amazônica”, enfatizou a subsecretária de Ciência e Tecnologia para a Amazônia do MCTI, Tanara Lauschner.

O Pró-Amazônia estabelece que a coordenação da rede deverá ser realizada por uma instituição que esteja sediada na Região da Amazônia Legal e que preferencialmente, pelo menos, mais três instituições da localidade colaborem em cada projeto. O projeto também espera fomentar a colaboração entre instituições e pesquisadores na Amazônia Legal em torno de um tema comum de pesquisa e potencializar o conhecimento existente e promover soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável da região.

Os centros avançados em rede de colaboração deverão realizar pesquisas interdisciplinares, com estreita relação com programas de pós-graduação, empresas e a sociedade civil. As pesquisas resultantes devem se destacar não apenas pela sua excelência, mas também como estratégias de desenvolvimento e aplicação, em suas áreas de conhecimento, para preparar a Região da Amazônia Legal para demandas futuras.

A Amazônia Legal

Composta de uma área de 5.217.423 km², que corresponde a 61% do território brasileiro, a Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão. Apesar da grande extensão territorial, a região tem apenas 21.056.532 habitantes, ou seja, 12,4% da população nacional e a menor densidade demográfica do país (cerca de 4 habitantes por km²). Nos nove estados residem 55,9% da população indígena brasileira, cerca de 250 mil pessoas, segundo a Funasa. Além de abrigar todo o bioma Amazônico brasileiro, ainda contém 20% do Cerrado e parte do Pantanal Mato-Grossense.

Confira o resultado final da Chamada Centros Avançados em Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica – Pró-Amazônia clicando aqui.


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