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Brasil

IBGE: Mortes de homens na região Norte superam de mulheres, em todas as faixas etárias

Números do Censo 2022 do IBGE apontam que cenário só se inverte entre o grupo dos 80 a 84 anos, quando a parcela feminina da população é consideravelmente maior que a masculina.

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Homens brasileiros morrem mais do que as mulheres, em todas as faixas etárias ao longo da vida. Na região Norte, os números tem maior destaque. O Tocantins lidera o ranking de estados com maior sobremortalidade masculina, com 150 óbitos masculinos para 100 óbitos femininos (1,5 vezes superior). Na sequência, aparecem outras duas localidades do Norte do país: Rondônia (1,48) e Roraima (1,47). Na quarta posição, está Mato Grosso (1,42), o único que não faz parte da região. Amapá (1,41), Amazonas (1,37) e Pará (1,36) completam a lista. Todos os sete superam a média nacional (1,20).

Os dados fazem parte do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2022 e divulgados nesta sexta-feira (25). O cenário só se inverte no grupo com idades entre 80 e 84 anos, quando a parcela feminina da população é consideravelmente maior do que a masculina.

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A maior discrepância acontece dos 15 aos 34 anos. Neste intervalo, os óbitos entre homens são bem mais numerosos que entre as mulheres, por conta das chamadas “causas externas”: acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e outras motivações violentas.

O cenário mais desigual se concentra no grupo etário dos 20 aos 24 anos, quando há uma diferença de significativa na letalidade por sexo. Nesta fase, são 371 óbitos de homens a cada 100 mortes de mulheres. Desta forma, a sobremortalidade entre o gênero masculino é 3,7 vezes maior.

Entre agosto de 2021 a julho de 2022, o Brasil registrou pouco mais de 1,3 milhão de óbitos. Deste total, 722.225 (54,5%) eram do sexo masculino, enquanto 603.913 (45,5%) do feminino.

Nas outras regiões

A menor sobremortalidade masculina foi encontrada no Rio de Janeiro (1,05). Dos 20 aos 39 anos, Sergipe, na região Nordeste,  tem a maior sobremortalidade masculina. Em seguida, vem o Ceará (3,35), Rondônia (3,31), Bahia (3,29) e Tocantins (3,28). Já as menores sobremortalidades masculinas ocorreram em Roraima (1,85), São Paulo (2,16) e Rio de Janeiro (2,21).

 


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