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Brasil

Governo agenda lançamento do Voa Brasil em versão reduzida para a próxima semana

Apenas aposentados estão contemplados nesta primeira fase

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O governo federal marcou para a quarta-feira (24), o evento de lançamento oficial do Voa Brasil, programa que prevê passagens aéreas por até R$ 200. Após sucessivos adiamentos, o governo optou por iniciar o programa com uma versão desidratada, contemplando apenas aposentados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), como foi antecipado pelo Estadão.
A inclusão de estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni), previstos como alvo desde o anúncio da ideia do programa, em março de 2023, ficará para uma segunda fase, que não tem previsão de lançamento.
Além do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a expectativa é de que o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, participe do evento. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem participação prevista na solenidade.
Nessa fase, a estimativa do governo é de que serão ofertadas até cinco milhões de passagens por até R$ 200. Para estar apto a participar do programa, o aposentado não pode ter viajado de avião nos últimos 12 meses antes de solicitar um bilhete pelo programa.
As passagens a serem oferecidas pelas companhias são aquelas classificadas como ociosas – poltronas não vendidas por falta de demanda. Ainda não há detalhamento sobre questões como a antecedência em que os beneficiários poderão solicitar a passagem, nem se haverá garantia de bilhete de retorno, já que a disponibilidade, em tese, depende da dinâmica de venda de passagens, que são ofertadas para o publico geral até poucas horas antes das decolagens.
Histórico
O Voa Brasil foi anunciado por Márcio França, então ministro de Portos e Aeroportos, em março de 2023, como parte das medidas de popularização das viagens aéreas no país. O “formato fácil”, dependendo apenas de acordos diretos com as companhias aéreas, se tornou dor de cabeça para o governo e uma confusão no imaginário público.
Sobraram ao governo, conforme acompanhou o Estadão/Broadcast, dificuldades de diálogos com as companhias, ainda que isso não tenha sido admitido publicamente por nenhuma parte. O Executivo apresentou quase uma dezena de estimativas de data para o lançamento, descumprindo todas sem apresentação de justificativas.
Com informações do site O Dia

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