Brasil
Garimpeiros bloqueiam rodovia para impedir acesso de operação das Forças Armadas no Pará
Agentes deveriam prestar apoio à ação da PF de combate a garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Kayapó, no sul do Pará.
Uma ponte foi queimada e uma retroescavadeira foi utilizada para abrir um buraco na estrada, de acordo com a Prefeitura de Cumaru do Norte (PA). O prefeito da cidade, Nego (MDB), chegou a tentar mediar a eminência de conflito no local, ocorrida na segunda (23).
A operação da PF utiliza helicópteros para chegar às áreas exploradas ilegalmente. Na tarde de segunda (23), agentes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis queimaram maquinários no garimpo conhecido como Maria Bonita, que fica dentro de área indígena. Os garimpeiros ilegais fugiram antes da chegada da equipe.
No último sábado (21), as equipes apreenderam três caminhões, que levavam cerca de 59 mil litros de diesel, combustível que seria utilizado pelo garimpo ilegal na área indígena. É a segunda apreensão de carga ilegal feita na mesma região, apenas no início deste segundo semestre.
Segundo a PF, a ação partiu de uma denúncia anônima recebida pela Polícia Federal de Redenção, sudeste do Pará.
Na abordagem, foram identificados três caminhões, um com 45 mil litros, outro com 6 mil litros e o terceiro, com 8 mil litros de diesel. Também foram encontrados um motor, 50 munições ponto 40 e mantimentos, que seriam transportados para abastecimento das atividades do garimpo ilegal.
Na operação, três homens foram presos em flagrante e encaminhados ao presídio de Redenção, onde permanecem à disposição da Justiça Federal.
Prorrogação
As Forças Armadas informaram, na noite desta terça, que vão prorrogar a permanência na Amazônia Legal.
Segundo nota, a Operação de Garantia da Lei e da Ordem estava prevista inicialmente para ocorrer do dia 28 de junho até 31 de agosto, em 26 municípios nos estados de Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
O anúncio da renovação da operação de “GLO Samaúma” foi feito pelo vice-presidente Hamilton Mourão, na 6ª reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Mourão disse que a presença dos militares é fundamental em período de intensificação do desmatamento e incêndios florestais.
A informação é do G1.
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