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Brasil

Explorar petróleo na Amazônia seria ‘erro’, diz prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz

Lula defendeu a prospecção de petróleo na Foz do Rio Amazonas, em uma região conhecida como Margem Equatorial e que pode abrigar grandes reservas.

Prêmio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz (Foto:Reprodução)

O prêmio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, que se reuniu ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que seria um erro explorar petróleo na Amazônia e elogiou a política econômica do governo brasileiro.

“Não faz sentido econômico explorar petróleo na Amazônia. Leva 15 ou 20 anos para explorar e desenvolver um campo de petróleo, que se tornam mais rentáveis tipicamente só depois de 20 ou 30 anos de operação, dado o alto custo”, afirmou Stiglitz ao portal Metrópoles.

“Proteger a Amazônia é tão importante para o mundo quanto para o Brasil”, reforçou o Nobel de Economia.

Na última segunda-feira (11), Lula defendeu a prospecção de petróleo na Foz do Rio Amazonas, em uma região conhecida como Margem Equatorial e que pode abrigar grandes reservas.

Durante a reunião com Stiglitz, economista da escola keynesiana, o presidente conversou sobre a presidência brasileira no G20 em 2024.

“Para fechar o dia, tive a alegria de receber Joseph Stiglitz, que trouxe temas importantes para debate durante a presidência do Brasil no G20, como a reforma do FMI, para que os países em desenvolvimento não sejam tão impactados pela taxa de juros”, escreveu Lula nas redes sociais.

Durante a visita a Brasília, Stiglitz também se reuniu pela segunda vez no ano com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

“Eu acho que [a agenda econômica] está excelente. Estão indo na direção correta em muitas áreas, como por exemplo em adotar a tributação progressiva. O Brasil tem uma das sociedades mais desiguais do mundo”, afirmou.


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