Brasil
Clima: Brasil e Japão lançam parceria em projetos sustentáveis na Amazônia
Um dos objetivos dessa parceria é promover a cooperação ambiental, inclusive no desenvolvimento sustentável da região Amazônica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, lançaram, nesta sexta-feira, uma parceria entre os dois países para meio ambiente, clima, desenvolvimento sustentável e economias resilientes. Kishida está no Brasil para uma visita de dois dias, que terminará no sábado, em São Paulo, em encontros com representantes da comunidade de nipo-descendentes e empresários japoneses e brasileiros.
Um dos objetivos dessa parceria é promover a cooperação ambiental, inclusive no desenvolvimento sustentável da região Amazônica. Os dois líderes destacam, no acordo, a importância da conservação e do uso sustentável da floresta, por meio da implementação de vários programas para prevenir ameaças como a extração ilegal de madeira, incêndios florestais e a poluição do ar. Kishida se comprometeu a acelerar o desembolso de cerca de US$ 14 milhões para o Fundo Amazônia.
“Ambas as partes concordaram na exploração de perspectivas de reforço da sua parceria na ação climática, promovendo iniciativas de elevada integridade e reconhecendo a importância da cooperação nas ações climáticas e a sua contribuição para a redução das emissões de gases com efeito de estufa”.
O documento destaca que o Brasil já anunciou seu compromisso de atingir zero emissões líquidas até 2050 e eliminar o desmatamento na Amazônia até 2030, “com base em sua longa história de desenvolvimento indígena de tecnologia de energia limpa”. O Japão, diz o texto, também tem fortes ambições de descarbonização para atingir zero emissões líquidas até 2050 e é um pioneiro global em soluções de energia limpa.
Combate à fome
Outro documento assinado foi uma declaração conjunta, que reforça a parceria etre Brasil e Japão. Nele, Kishida ressalta o apoio de seu país às propostas do Brasil na presidência do G20 (grupo formado pelas maiores economias do mundo): lutar contra a fome, a pobreza e a desigualdade; promover transições energéticas e desenvolvimento sustentável; e pressionar por avanços na reforma da governação global, incluindo as Nações Unidas (ONU).
As informações são do O Globo.
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