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Brasil

Chuva provoca inundações e mortes na Baixada Santista

Entre os mortos está um bombeiro que atuava no resgate no morro dos Macacos, na cidade do Guarujá

Bombeiros são vistos em um barco em uma rua inundada após fortes chuvas em São Paulo, Brasil, 10 de fevereiro de 2020. REUTERS / Rahel Patrasso

Nove pessoas morreram na madrugada de hoje (3) em cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, e seis pessoas estão dadas como desaparecidas após fortes chuvas que caíram nesta região. As informações são das autoridades locais.

Segundo o Corpo de Bombeiros, entre os mortos está um bombeiro que atuava no resgate no morro dos Macacos, na cidade do Guarujá.

A chuva causou inundações em várias ruas das cidades da Baixada Santista e também a interdição de parte de duas rodovias, bloqueadas pela queda de barreiras.

Em comunicado, o coordenador estadual da Defesa Civil de São Paulo, coronel Walter Nyakas Junior, disse que está na região para se reunir com os prefeitos das cidades afetadas e avaliar as primeiras necessidades.

As autoridades informaram que “a previsão para toda a terça-feira é de chuva moderada a forte no litoral do estado de São Paulo, o que inclui toda a região da Baixada Santista devido à formação de uma área de baixa pressão no litoral e a circulação dos ventos nos altos níveis da atmosfera”.

As chuvas fortes que caem desde o início de fevereiro não afetam apenas o litoral de São Paulo, mas outras cidades da região sudeste do país.

Cinco pessoas morreram no Rio de Janeiro entre o último sábado e o domingo e cerca de 5 mil pessoas ficaram desalojadas em áreas atingidas por temporais.

Carros foram arrastados pela corrente que invadiu as ruas, alguns bairros ficaram sem energia e várias pessoas tiveram de ser desalojadas por receios de deslizamentos de terra.

A cidade de São Paulo também foi afetada por tempestades, que pioraram desde 10 de fevereiro e provocaram pelo menos três mortos.

Outras 60 pessoas morreram devido às fortes chuvas em Belo Horizonte, a terceira maior região metropolitana do país, e em outras cidades do estado de Minas Gerais.

O Ministério da Defesa Civil de Minas Gerais contabilizou, no início de fevereiro, 45.200 pessoas despejadas das suas casas devido a inundações e deslizamentos de terra.


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