Brasil
Brasil passa de 218 mil óbitos e 8,9 milhões de casos por Covid-19
O Pais registrou, nas últimas 24 horas, mais 1.206 mortes e 63.626 pessoas infectadas pelo novo coronavírus; média de mortes nos últimos sete dias é de 1.058, um aumento de 7% em relação ao dado de 14 dias atrás.
O Brasil registrou 1.206 mortes pela Covid-19 e 63.626 casos da doença, nesta terça-feira (26). O País chega assim a 218.918 óbitos pela doença e a 8.936.590 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Os dados do Brasil são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S.Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.058. O valor da média representa um aumento de 7% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.
Norte e Centro-Oeste apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás. No Sul há queda e nas demais regiões estabilidade da média, o que não representa uma situação de tranquilidade.
Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Roraima têm aumento da média móvel de mortes. Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins têm média móvel de mortes estável, o que, novamente, não significa uma situação tranquila.
Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentam queda da média.
O Brasil tem uma taxa de 104,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (424.398), e o Reino Unido (100.358), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 129,9 e 151 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (143), país com 86.422 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 150.273 óbitos, tem 119,1 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 124,7. O país tem 39.887 óbitos pela Covid-19.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 153.587 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 11,4 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 105,7 mortes por 100 mil habitantes (47.034 óbitos).
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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