Brasil
Brasil passa de 158 mil óbitos por Covid-19 com Amazonas liderando alta na média móvel de mortes
Os estados do Amazonas, Amapá e Santa Catarina foram os únicos a apresentar, nesta quarta-feira (28), uma tendência de aumento de mortes causadas pelo novo coronavírus no País.
O Brasil registrou hoje (28) 499 novas mortes provocadas pela Covid-19 e mantém estabilidade na média móvel de óbitos. No entanto, três estados apresentaram tendência de alta nesta quarta-feira: Amazonas (62%), Amapá (60%) e Santa Catarina (17%). Os dados são do consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.
Ao todo, o País já registra 158.480 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia. Foram 28.852 novos casos notificados hoje, elevando o total de infectados para 5.469.755. A média de mortes dos últimos sete dias foi de 432 óbitos, o que representa estabilidade (-13%) na comparação com duas semanas atrás.
No final da tarde, o Ministério da Saúde divulgou 510 novas mortes e um total de 158.456 desde o início da pandemia. Com o acréscimo de 28.629 novos diagnósticos, o total de infectados subiu para 5.468.270. Ainda segundo o ministério, 4.934.548 pessoas já se recuperaram da doença, com 375.266 pacientes em acompanhamento.
Estados
Doze estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram queda na variação da média móvel de mortes por Covid-19, enquanto três tiveram alta: Amazonas (62%), Amapá (60%) e Santa Catarina (17%).
O Amapá, no entanto, apresenta números baixos de mortes, entre 0 e 2 na última semana. O mínimo aumento desses números já coloca o estado em alta. Já o Amazonas tem apresentado de fato uma alta nos números de mortes. A variação foi entre 7 e 30, em um estado que chegou a ter variações de 0 a 3 em semanas anteriores.
Entre as regiões, apenas o Norte (19%) apresentou alta. Centro-Oeste (-29%) teve queda. As demais mantiveram estabilidade: Nordeste (-14%), Sudeste (-14%) e Sul (-9%).
Para medir a situação das mortes por causa da Covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
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