Brasil
Bandidos usam Pix para aplicar golpes em pequenos e microempreendedores
Empresa diz que prejuízos chegam a R$ 10 mil em golpe aplicado via Pix
Um novo golpe, usando a ferramenta Pix, está sendo aplicado por bandidos e tem como vítimas microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. A prática, que combina engenharia social à falha humana, ficou conhecida como “golpe do falso fornecedor” e os prejuízos registrados giram entre R$ 10 a R$ 10 mil. Quem chamou atenção para a operação foi a AllowMe, empresa especializada em prevenção a fraudes cibernéticas.
De acordo com a empresa, no golpe do falso fornecedor, estelionatários abrem contas de Pessoa Jurídica (PJ) em bancos digitais com nomes similares a corporações já conhecidas, trocando ou dobrando uma letra, de maneira a confundir a vítima. Assim, entram em contato com a empresa que será vítima do golpe, se passam por fornecedores daquela corporação, informam que houve uma alteração nos processos de pagamentos via PIX e solicitam uma transferência de confirmação ou de teste para cadastro. Com a transação realizada, o golpe é consumado.
“Os fraudadores podem ter acesso à lista de fornecedores de várias maneiras: por vazamento de dados na internet, por informações internas ou até mesmo entrando no site da empresa e vendo um selo no rodapé da página. Há casos em que os criminosos solicitam no contato o valor exato da fatura do contrato entre as empresas”, destaca Ranier Aquino, analista de segurança da informação do AllowMe.
O foco deste tipo de golpe são empresas com processos menos rígidos de pagamento de fornecedores e com menos camadas de aprovação. Além disso, para que a prática dos criminosos tenha êxito, é necessária uma dose de desatenção por parte das pessoas encarregadas de realizarem as transferências financeiras, uma vez que o PIX exibe uma tela de confirmação com o nome da empresa destinatária, CNPJ e banco.
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