Brasil
Aras diz que vai comprar 6 aviões para o Ministério Público Federal na Amazônia
Aeronaves atenderão integrantes do órgão em Manaus, Belém e Porto Velho; PGR afirma que ainda não há informação de preço.
O procurador-geral da República Augusto Aras anunciou que o Ministério Público Federal (MPF) está em processo de compra de 6 aviões de pequeno porte para atender às demandas do órgão na região amazônica.
As cidades que vão receber 2 aviões cada uma são Manaus (AM), Belém (PA) e Porto Velho (RO). O anúncio foi feito durante evento de lançamento do GeoRadar, uma ferramenta que permite cruzar dados de bancos públicos com informações de geolocalização que poderão ser usadas na área ambiental.
“Com isso, nós teremos o arco amazônico devidamente equipado com aeronaves, aviões, helicópteros que haverão de atender aos nossos colegas membros e servidores”, disse Aras.
O procurador-geral não detalhou os valores que serão investidos na compra dos aviões. Segundo informou a assessoria de imprensa da PGR (Procuradoria Geral da República) ao Poder360, ainda não há informação sobre o custo das aeronaves ou previsão de entrega. A compra ainda está em fase de estudos preliminares.
O procurador-geral também disse estar trabalhando para criar escritórios avançados em lugares estratégicos da Amazônia. Afirmou que a região é “indispensável”.
“Teremos servidores do Ministério Público Federal conectados com as nossas unidades mais próximas em comunicação por via satélite para que nós tenhamos, quiçá antes do término da nossa gestão, daqui a 11 meses e 20 dias, um Ministério Público que não somente cuida de um Brasil pujante que está nas Regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, mas um Brasil profundo que corresponde com muito orgulho para nós brasileiros, numa Amazônia indispensável para todos nós que compartilhamos desse patrimônio da humanidade, como irmãos fraternos da comunidade planetária”, declarou.
O evento, na terça-feira (04/10), focou em medidas voltadas para atuação na área ambiental do MPF.
A plataforma GeoRadar será usada pela SPPEA (Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise) do órgão.
“Nos ajudará a tomar decisões baseadas em dados georreferenciadas, de modo mais otimizado e célere, sobretudo no tocante as questões de proteção do meio ambiente e das comunidades tradicionais”, disse Aras.
O procurador-geral afirmou que a Amazônia é responsável não só por produzir oxigênio, mas também por “abrigar uma biodiversidade que socorre várias áreas do conhecimento, além de ter grande importância para o clima planetário”.
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