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Após novo posicionamento do Ministério da Defesa, Moraes diz que assunto sobre urnas ‘acabou faz tempo’

O ministro afirmou, nesta quinta-feira (10), que a análise das Forças Armadas é mais um indício da inexistência de fraude no processo eleitoral

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. (Foto:Reprodução)

Após novo posicionamento do Ministério da Defesa de que o relatório das Forças Armadas sobre as eleições não exclui a possibilidade de fraude nas urnas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (10) que o assunto “acabou faz tempo”.

A declaração foi dada após a sessão ao ser questionado por jornalistas. Moraes foi perguntado sobre qual era a avaliação dele e a resposta sobre que ele tinha achado da nota, se ia fazer algo e se essa história não ia acabar.

Mais cedo, o Ministério da Defesa divulgou uma nova nota afirmando que o relatório enviado ao TSE, “embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.A nota tem como objetivo, segundo Ministério, “evitar distorções do conteúdo do relatório”. O conteúdo destaca que o relatório indicou “importantes aspectos que demandam esclarecimentos”.

Na noite de quarta-feira (9), a pasta enviou ao TSE o relatório sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. O documento afirma que não foram constatadas irregularidades no processo eleitoral e que os boletins de urna impressos estão em conformidade com os dados disponibilizados pelo TSE.

Em nota, o presidente do TSE afirmou que o relatório foi recebido com “satisfação” e agradeceu pelas sugestões. O ministro disse que a análise das Forças Armadas é mais um indício da inexistência de fraude no processo eleitoral.

Senador

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) criticou o conteúdo do relatório divulgado pelo Ministério da Defesa sobre a fiscalização das urnas feita pelos militares no primeiro e segundo turnos das eleições deste ano.“Não consigo me acostumar com esse processo de desmoralização consolidado no Ministério da Defesa. Depois de confirmar o óbvio: não existe o menor indício de fraude nas eleições, agora tenta confundir a sociedade com uma nota vaga. Essa mistura de bajulação e estupidez é criminosa”, disse o parlamentar.“Não consigo me acostumar com esse processo de desmoralização consolidado no Ministério da Defesa. Depois de confirmar o óbvio: não existe o menor indício de fraude nas eleições, agora tenta confundir a sociedade com uma nota vaga. Essa mistura de bajulação e estupidez é criminosa”, disse o parlamentar.

 

Com informações da CNN e do O Antagonista.


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