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Brasil

Anvisa recebe primeiro pedido de registro para venda de autoteste de covid-19 em farmácias

Os autotestes só podem ser vendidos após serem registrados na Anvisa. Até o momento, não há nenhum produto regularizado para o público em geral.

Auto-teste para covid-19. (Foto Damien Meyer_AFP)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu nesta terça-feira, 1/2, o primeiro pedido de registro para um autoteste de covid-19, liberados no Brasil desde a última sexta-feira (28). O pedido, segundo a agência, partiu da empresa Okay Technology Comércio do Brasil Ltda e diz respeito a um autoteste importado, que usa a coleta feita com uma espécie de cotonete (“swab nasal”) para obtenção do resultado.

Os autotestes só podem ser vendidos após serem registrados na Anvisa. Até o momento, não há nenhum produto regularizado para o público em geral.

Na semana passada, o gerente de Tecnologia em Produtos da Anvisa, Leandro Rodrigues Pereira, já havia dito que esperava receber os primeiros pedidos de registro nesta segunda (31). A previsão, segundo ele, é de que os testes estejam disponíveis para compra nas farmácias em fevereiro.

“Todo pedido será tratado como prioridade pela agência. A gente imagina que já no mês de fevereiro a gente tenha produto aprovado no mercado”, afirmou Pereira em entrevista à CNN Brasil, acrescentando que a tecnologia dos autotestes já é bem conhecida e, portanto, seu desenvolvimento não é complexo.

“A partir de um teste positivo, já se inicia a política de isolamento desse paciente. Com isso, a gente consegue fazer uma quebra de cadeia de transmissão, que eu acho que é o objetivo principal com a disponibilização de autotestes”, informa Leandro Rodrigues Pereira, da Anvisa.

Testes recolhidos

A agência mandou recolher o autoteste de covid-19 “meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva” nas redes Drogaria São Paulo, Drogarias Pacheco e Raia Drogasil justamente porque o produto ainda não tem registro. A resolução foi publicada no DOU (Diário Oficial da União). Na última quarta-feira (26), a agência já havia determinado o recolhimento desse mesmo teste na Drogaria Pague Menos.

Em contato com o UOL, a meuDNA disse que o produto não se trata de um autoteste ou teste rápido, e sim um “kit de coleta”, que funciona como os kits de coleta de urina e fezes, por exemplo. A análise laboratorial, por sua vez, fica responsável pelo Mendelics. A empresa também explicou que o teste utiliza a técnica PCR-LAMP (Amplificação Isotérmica Mediada por Loop), feita a partir de uma amostra de saliva do paciente, é capaz de identificar o material genético do coronavírus “desde a fase inicial” da infecção. “Em face de mais uma onda de covid que assola o país e da falta de testes disponíveis em muitos locais, esperamos que a Anvisa reavalie esta interpretação errônea e libere novamente os kits de autocoleta de saliva meuDNA para comercialização nas farmácias o mais rápido possível”, concluiu.

A informação é do UOL.


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