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Brasil

Anuário: região com AM, AC, RO e RR teve maior crescimento de registro de armas de fogo em 2020

A 12ª Região Militar, que reúne os Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, foi a que registrou o maior índice de crescimento no registro de armas de fogo por caçadores, atiradores e colecionadores no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SigmaI) do Exército Brasileiro, entre 2019 e 2020, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho deste ano pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O total do registro de armas ativos cresceu 69,3%. Em 2019 eram 4.597 e subiram para 7.784, sendo 7.317 de atiradores esportivos, 418 de colecionadores e 49 de caçadores.

Segundo Anuário, o Exército Brasileiro, as informações foram extraídas do Sisma em Janeiro de 2021. O sistema não disponibiliza as informações por Unidade da Federação, apenas Regiões Militares.

Amazonas

No Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal, havia 10.535 registros de arma de fogo ativos no Amazonas, em 2020, sendo 4.760 de empresas de segurança privada. Em 2020 foram registradas mais 595, contra 377 em 2019, um crescimento de 57,8%.

No Amazonas, o Anuário mostra que em 2020, o primeiro ano da pandemia, houve 550 registros de porte e posse ilegal de armas de fogo, um queda de 8,6% com relação a 2019, quando foram feitos 593 registros.

No Estado, foram apreendidas pelas polícias locais 1.380 armas em 2020, contra 1.470 em 2020. A Polícia Rodoviária apreendeu 82, em 2020.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública diz que o levantamento feito sobre armas de fogo junto aos órgãos oficiais de segurança e defesa para 2020 mostra que o Brasil “vive verdadeira corrida armamentista”.

Em dezembro de 2020 o país contava com 2.077.126 armas em arsenais particulares, incluindo as categorias especiais de atirador desportivo, caçador e colecionador (CACs) e armas particulares de policiais, demais profissionais da segurança pública e militares do Exército. “ É possível dizer que em cada grupo de 100 brasileiros há ao menos uma arma particular disponível”, diz o Anuário.

No Brasil, segundo o Anuário, 78% das mortes violentas intencionais foram com emprego de armas de fogo.


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