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Acidente em Vinhedo (SP) é o quinto mais fatal em solo brasileiro; relembre outras quedas

Um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes caiu em Vinhedo (SP), nesta segunda (9). Ainda não há informações sobre vítimas.

Local da queda de avião em área de condomínio em Vinhedo (SP) — Foto: Reprodução/Tv Globo

Nesta sexta-feira (09), um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 pessoas a bordo, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP). Não há sobreviventes, segundo a Prefeitura da cidade.

Segundo a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, trata-se de um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP).

O acidente deve figurar como o quinto mais fatal em solo brasileiro.

Relembre, a seguir, as maiores tragédias aeronáuticas da história do país.

17 de julho de 2007, São Paulo – 199 mortes: em acidente que marcou a aviação brasileira, um avião com 187 pessoas a bordo não conseguiu pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express, resultando em 199 mortes, incluindo 12 pessoas que morreram após a colisão.
29 de setembro de 2006, Mato Grosso – 154 mortes: um Boeing da Gol bateu em um jato Legacy no ar e caiu, na região de Peixoto de Azevedo, a 692 km ao norte de Cuiabá.
8 de junho de 1982, Ceará – 137 mortes: um avião da Vasp, que viajava de São Paulo para Fortaleza, caiu ao se aproximar do aeroporto. O piloto desceu o Boeing 727 a 300 metros e não reagiu aos avisos do copiloto de que havia uma serra logo à frente.
31 de outubro de 1996, São Paulo – 99 mortos – Um Fokker 100, voo 402 da companhia aérea TAM, caiu dois minutos após a decolagem, destruindo oito casas no Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo. Além dos 96 passageiros e tripulantes, três pessoas foram atingidas em terra e morreram.

Outros acidentes em solo brasileiro

14 de maio de 2004, Amazonas – 33 mortes: um avião da Rico Linhas Aéreas caiu quando se preparava para pousar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.
7 de fevereiro de 2009, Amazonas – 24 mortes: um avião de passageiros Embraer EMB-110P1 Bandeirante, matrícula PT-SEA e operado pela Manaus Aerotáxi, foi destruído ao cair nas águas do Rio Manacapuru. 20 dos 24 mortos eram da mesma família.
31 de março de 2006, Rio de Janeiro – 19 mortes: o avião ia de Macaé para o Rio de Janeiro, bateu no pico da Pedra Bonita e explodiu.
3 de julho de 2011, Pernambuco – 16 mortes: Um avião de passageiros Let L-410, matrícula PR-NOB, da Noar Linhas Aéreas, foi destruído em um acidente próximo ao Aeroporto Internacional do Recife.A aeronave caiu em um terreno baldio entre os bairros de Piedade e Boa Viagem, com totais perdas humanas e materiais.
22 de maio de 2009, Bahia – 14 mortes: Um Beechcraft 350 Super King Air explodiu ao cair a 200 metros de uma das laterais da pista de um resort.
16 de setembro de 2023, Amazonas – 14 mortes: um bimotor turboélice do modelo EMB-110 “Bandeirante”, da Embraer caiu em um acidente em Barcelos, interior do Amazonas. Das 14 pessoas, 12 eram passageiros e dois eram tripulantes.

Acidentes fora do Brasil
Pelo menos outros dois acidentes aéreos marcam a história da aviação brasileira. A queda do voo Air France 447, no Oceano Atlântico, com 228 mortos, e o voo da companhia aérea LAMIA, que transportava o time de futebol da Chapecoense. Relembre a seguir:

1º de junho de 2009, Pernambuco (Oceano) – 228 mortes: o maior desastre aéreo em território brasileiro foi o do voo Air France 447, um Airbus A330-200 que fazia a rota Rio de Janeiro – Paris e desapareceu no meio do Oceano Atlântico, próximo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 627 km de Fernando de Noronha.
29 de novembro de 2016, Colômbia – 71 mortes: o avião da companhia aérea LAMIA, que levava o elenco da Chapecoense e membros da imprensa brasileira para a final da Copa Sul-Americana, fez um pouso forçado na Colômbia que resultou em um acidente com apenas seis sobreviventes. Foi uma das maiores tragédias do futebol mundial.

Com informações do G1


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