Brasil
AbrasMercado: Norte tem recuou de 0,45% em indicador que mede preços nos supermercados
Na análise regional do desempenho das cestas, a maior retração em marco foi registrada na região Sudeste (-0,84%).
O AbrasMercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados no Brasil – fechou o primeiro trimestre com recuo de -0,94%. Na comparação março ante fevereiro todas as cinco regiões registraram retração nos preços da cesta de 35 produtos de largo consumo composta por alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.
Na análise regional do desempenho das cestas, a maior retração em marco foi registrada na região Sudeste (-0,84%). Nas demais regiões, as variações no preço da cesta em março na comparação com fevereiro foram: Centro-Oeste (-0,73%), Norte (-0,45%), Nordeste (-0,25%) e Sul (-0,19%).
As principais quedas no trimestre foram puxadas por cebola (-36,75%), batata (-11,99%), tomate (-10,07%), óleo de soja (-6,60%), e carnes bovinas – cortes do traseiro (-3,74%) e do dianteiro (-2,91%), frango congelado (-2,47%), café torrado e moído (-2,15%). Com essa variação em março, o preço na média nacional caiu de R$ 752,04 em fevereiro para R$ 747,35 em março, uma queda de -0,62%.
Em contrapartida, a redução na área plantada de feijão que vem perdendo espaço para outras culturas tem elevado os preços no mercado interno. No trimestre, o feijão acumula alta de 7,29%.
No arroz houve queda de 7,9% no último ciclo decorrente da menor área plantada aliada às condições climáticas adversas registradas no desenvolvimento da cultura, principalmente nas lavouras do Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal. De janeiro a março, o arroz acumula alta de 6,05%.
Entre as maiores altas da cesta aparecem ainda ovo (+10,33%), farinha de mandioca (+7,64%) e leite longa vida (+4,40%).
Na cesta de higiene e beleza, sabonete (+3,07%), creme dental (+2,5%), papel higiênico (+2,39%), xampu (+1,42%) foram os principais itens que tiveram aumento nos preços.
Na cesta de limpeza, as maiores altas foram puxadas por sabão em pó (+2,48%), detergente líquido para louças (+1,52%), desinfetante (+1,18%) e água sanitária (+0,87%).
No recorte da cesta de alimentos básicos (com 12 produtos) houve variação de -0,10% em março ante fevereiro e o preço médio ficou em R$ 319,91.
As principais altas no mês foram registradas na farinha de mandioca (+1,59%), arroz (+0,90%) e carne dianteiro (+0,44%), e as quedas no óleo de soja (-4,01%), café moído (-1,41%) e farinha de trigo (-1,20%).
Consumo
O consumo nos lares brasileiros, medido pela Abras, encerrou o primeiro trimestre com alta de 1,98%. Na comparação de março ante fevereiro, houve aumento 7,29%. Na comparação de março de 2023 com o mesmo mês de 2022, a alta foi de 4,58%.
O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o vice-presidente da Abras, o primeiro trimestre do ano trouxe algum alívio para os consumidores, com menor pressão da inflação nos alimentos, diferente do que ocorreu no mesmo período do ano passado.
Outro fator que interferiu no consumo em março foi a compra de produtos para a Páscoa, comemorada em 9 de abril, e o adicional de R$ 150,00 por crianças de até seis anos para 8 milhões de famílias inscritas nos programas de transferência de renda do governo federal.
De acordo com os dados da Abras, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) registrou queda de 0,94% no primeiro trimestre. Em março houve queda de 0,62%, fazendo com que o preço na média nacional passasse de R$ 752,04, em fevereiro, para R$ 747,35 em março.
No trimestre, os recuos são mais expressivos para cebola (-36,75%) batata (-11,99%), tomate (-10,07%), óleo de soja (-6,60%), e carnes bovinas – cortes do traseiro (-3,74%) e do dianteiro (-2,91%), frango congelado (-2,47%), café torrado e moído (-2,15%).
Entre as altas aparecem o feijão (7,29%), arroz (6,05%), ovo (10,33%), farinha de mandioca (7,64%) e leite longa vida (4,40%).
Na cesta de higiene e beleza tiveram alta, sabonete (3,07%), creme dental (2,5%), papel higiênico (2,39%), xampu (1,42%).
Na cesta de limpeza, as maiores altas foram puxadas por sabão em pó (+2,48%), detergente líquido para louças (+1,52%), desinfetante (+1,18%) e água sanitária (+0,87%)
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