Conecte-se conosco

Amazonas

Zona Rural de Humaitá sofre apagões e serviço precário vai para CPI da Energia da ALE-AM

O Distrito de Auxiliadora ficou 17 dias às escuras devido à falta de energia, segundo a denúncia de moradores.

Humaitá, Amazonas. (Foto:Seduc/Divulgação)

Os moradores do Distrito de Auxiliadora, localizado na zona rural de Humaitá (a 590 quilômetros de Manaus), denunciaram que estão sofrendo com constantes apagões de energia elétrica na comunidade e, mesmo assim, tem sido cobrados pelo fornecimento do serviço em valor integral.

De acordo com as denúncias, entre fevereiro e março deste ano, o Distrito de Auxiliadora ficou 17 dias às escuras devido à falta de energia, prejudicando áreas essenciais, como o funcionamento de escolas e postos de saúde, o fornecimento de água dos poços artesianos e a dificuldade para armazenamento de alimentos.

A situação foi relatada pelo deputado estadual Wilker Barreto (sem partido), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) desta quinta-feira 10/3. Segundo ele, mais de 500 famílias residentes na comunidade estão sofrendo os prejuízos pela irregularidade na prestação do serviço. Ele disse ainda que empresa Amazonas Energia impõe longa demora para realizar os serviços de reparo e manutenção da rede elétrica, já que a agência da concessionária fica no município de Manicoré.

Na tribuna, o deputado acrescentou que a Amazonas Energia continua maltratando os moradores do interior. “Lá em Humaitá, os moradores do distrito estão passando mais de 15 dias sem energia, mas quando chega a conta, eles não abatem o valor. É uma vergonha”, disse o parlamentar.

Diante dos relatos, o deputado encaminhou a denúncia à Comissão Parlamentar de Inquérito da Energia (CPI da Energia) na Casa Legislativa, e sugeriu a rescisão do Governo com a empresa concessionária responsável pelo serviço em Humaitá. O deputado adiantou que vai propor que o governo distrate com a empresa e chame uma outra prestadora do serviço com capacidade de investimento. Segundo Barreto, são mais de 500 famílias prejudicadas pela irregularidade na prestação do serviço.


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

13 + 19 =