Amazonas
Volume do setor de serviços no Amazonas tem recuo de 2% em outubro, aponta pesquisa do IBGE
No País, foi o terceiro resultado negativo consecutivo do indicador, período em que acumulou perda de 2,3%.
Em outubro de 2023, o volume de serviços no Amazonas recuou 2% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, acima do recuo médio nacional, de 0,6%, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados na manhã desta quarta-feira, (13/12), pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Frente a outubro de 2022, o recuo do setor no Estado é de 4,6%, o segundo maior do País, atrás apenas de São Paulo (-6,1%).
No País, foi o terceiro resultado negativo consecutivo do indicador, período em que acumulou perda de 2,3%. O setor de serviços está 10,2% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 3,2% abaixo de dezembro de 2022 (auge da série histórica).
Houve retrações em 12 das 27 unidades da Federação em outubro de 2023, frente a setembro. Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (-2,9%), seguido por Mato Grosso (-7,0%) e Paraná (-2,1%). Em contrapartida, São Paulo (0,4%), seguido por Minas Gerais (1,2%), Rio Grande do Sul (1,9%) e Distrito Federal (2,5%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
Frente a outubro de 2022, houve retrações no volume de serviços em apenas 5 das 27 unidades da federação. A influência negativa mais importante ficou com São Paulo (-6,1%). Já os principais avanços foram de Minas Gerais (7,3%) e Paraná (9,6%), seguidos por Rio de Janeiro (2,4%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Bahia (5,9%).
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,1%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 25 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços.
Os principais impactos positivos foram em Minas Gerais (8,3%), Paraná (11,7%) e Rio de Janeiro (4,9%), seguidos por Mato Grosso (16,9%), Santa Catarina (8,7%) e Rio Grande do Sul (5,9%). As únicas influências negativas vieram de São Paulo (-1,3%) e Amapá (-3,6%).
Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2022, o volume de serviços recuou 0,4%. O acumulado do ano mostrou expansão de 3,1% frente a igual período de 2022. O acumulado em doze meses mostrou perda de dinamismo ao passar de 4,4% em setembro para 3,6% em outubro de 2023 e registrou o resultado menos intenso desde julho de 2021 (2,9%).
A retração do volume de serviços (-0,6%), de setembro para outubro de 2023, foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas: transportes (-2,0%) e serviços prestados às famílias (-2,1%), com o primeiro setor acumulando uma perda de 4,3% entre agosto e outubro; e o último eliminando quase todo o ganho de setembro (2,5%).
Em sentido oposto, os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e os de informação e comunicação (0,3%) assinalaram as únicas expansões do mês, com a primeira atividade recuperando quase toda retração observada em setembro (-1,1%); e a última apontando um ligeiro acréscimo depois de três resultados negativos seguidos, quando teve perda acumulada de 1,6%. Por fim, os outros serviços (0,0%) registraram estabilidade neste mês, após recuarem 2,0% no período agosto-setembro.
Frente a outubro de 2022, o volume do setor de serviços no País, ao recuar 0,4% em outubro de 2023, registra o segundo revés seguido. A queda deste mês foi acompanhada por três das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 56,0% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, outros serviços (-4,2%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,2%) exerceram os principais impactos negativos, pressionados, principalmente, pela queda da receita em atividades auxiliares dos serviços financeiros; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; administração de fundos por contrato ou comissão; e administração de bolsas e mercados de balcão organizados, no primeiro ramo; e gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; atividades de agenciamento marítimo; e operação de aeroportos, no último.
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