Amazonas
Volume de vendas do comércio varejista ampliado no Amazonas cresce 4% em dezembro, diz IBGE
A estatística coloca o Amazonas no 6º lugar no cenário nacional, no segmento de vendas que incluem veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Em dezembro de 2023, a Variação Interanual do Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado no Amazonas chegou a 4%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (7/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estatística coloca o Amazonas no 6º lugar no cenário nacional no segmento de vendas que incluem veículos, motos, partes e peças e material de construção.
Já o volume de vendas do comércio varejista no Amazonas variou 1,5% positivo frente a novembro do ano passado, na série com ajuste sazonal. A variação interanual, que faz o comparativo do volume entre dezembro de 2023 com dezembro de 2022, o crescimento foi de 3,2%.
Brasil
As vendas do comércio varejista no país recuaram 1,3% na passagem de novembro para dezembro. É o segundo resultado efetivamente negativo para 2023, fora da faixa de variação entre -0,1% e -0,5%, e o de maior amplitude. Apesar disso, o varejo encerrou o ano no campo positivo, acumulando 1,7%, resultado superior a 2022 (1,0%).
Sete das onze atividades pesquisadas no âmbito do varejo ampliado fecharam o ano no campo positivo. Foram elas: Veículos e motos, partes e peças (8,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,7%), Combustíveis e lubrificantes (3,9%), e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%).
“O crescimento em Veículos e motos, partes e peças representa uma retomada do setor, que passou um tempo com poucas receitas, principalmente depois da pandemia. O setor observou uma queda muito grande e uma recuperação muito lenta após vários fechamentos nos anos anteriores. O resultado de 2023 representa uma retomada a uma certa normalidade”, destacou o gerente.
Pelo lado negativo, as quatro atividades que sofreram queda em 2023 foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,9%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%) e Material de construção (-1,9%).
“Analisando as categorias que caíram mais, elas apresentam justificativas bem específicas. A queda de 10,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico é muito ligada à questão da crise contábil de grandes marcas do setor de lojas de departamento. Já em tecidos, vestuário e calçados, é uma tendência que se inicia depois da pandemia, já é o segundo ano seguido de quedas, o que também tem a ver com a mudança de comportamento de consumo”, pontua Santos.
O gerente da pesquisa completa ainda que na categoria Livros, jornais e papelaria já é observada uma tendência histórica de migração dos produtos físicos para os meios digitais, que também seguiu no ano de 2023.
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