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Amazonas

Vídeo mostra filho que ‘passeou’ com pai morto em cadeira de rodas dizendo que o matou

A delegada Patrícia Leão disse que a ex-namorada ameaçada que foi à delegacia e mostrou o vídeo.

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A delegada Patrícia Leão, da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher Centro-Sul divulgou nesta quinta-feira (19) um vídeo em que Rômulo Alves da Costa, de 42 anos, preso por ameaçar a ex-namorada, de 22 anos, diz que matou o próprio pai. No início do mês, ele foi detido por ‘passear’ com o corpo de José Pequenino da Costa, de 77 anos, em uma cadeira de rodas no Centro de Manaus.

A delegada disse que a ex-namorada ameaçada que foi à delegacia e mostrou o vídeo. “No dia 13 essa mulher nos procurou na delegacia para informar que havia sido ameaçada pelo seu ex-companheiro por não aceitar o fim da relação. Ela nos apresentou as imagens, os vídeos da câmera da residência dela, e é nítido que ele fala que se foi capaz de matar o próprio pai, matar ela seria muito fácil”, disse a delegada em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (19).

No vídeo, Rômulo ameaça e apontando o dedo para a ex-namorada e diz: “Tô te dando papo de vagabundo, entendeu? Se eu matei o meu pai, se eu matei o meu pai, imagina os outros”. Veja o vídeo no final da matéria.

Conforme a delegada, a vítima também relatou que Rômulo fazia uso abusivo de entorpecentes e álcool e tinha comportamento agressivo. Diante da gravidade das ameaças, foi solicitada a prisão preventiva dele. Rômulo permaneceu em silêncio ao ser ouvido na delegacia.

O caso relacionado à morte do pai está em investigação pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros. “Ainda não tem como afirmar se realmente ele é autor ou não [da morte do pai]. Se foi um homicídio ou não. Essa situação está em apuração na Delegacia de Homicídio”, explicou a delegada.

O delegado-geral Bruno Fraga afirmou: “Esse autor que está preso é o mesmo que estava circulando com o cadáver [do pai] região do Centro. Então, é um indício muito forte daquele crime que está sendo apurado pela Delegacia de Homicídios. Não é suficiente, ainda, para afirmarmos que ele matou o pai, mas demonstra um desvalor muito grande pela vida do próprio pai e desprezo pela vida da companheira”.


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