Amazonas
Vendas em bares e restaurantes caíram 0,4% em julho, no Amazonas, segundo Índice Abrasel-Stone
Segundo Guilherme Freitas, economista e pesquisador da Stone, o mês de julho trouxe um alívio pontual para o setor, mas ainda dentro de um cenário desafiador.

Foto: Ilustrativa/Pixabay
As vendas no setor de bares e restaurantes caíram 0,4% no Amazonas, em julho, na contramão do crescimento de 0,4% da média nacional, segundo dados do Índice Abrasel-Stone, relatório mensal divulgado pela Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Já com relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas reportaram queda de 0,9%.
Dos 24 estados contemplados pelo levantamento, sete estados apresentaram crescimento nas vendas do setor de bares e restaurantes em junho, na comparação anual: Rio Grande do Norte e Maranhão (3,3%), Piauí (2,7%), Paraná e São Paulo (1%), Goiás (0,3%) e Roraima (0,1%).
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Já entre os estados com desempenho negativo, as maiores quedas foram observadas no Pará (6,8%), Tocantins (5,9%), Mato Grosso (5,6%), Alagoas (5%), Bahia (4,8%), Rondônia (3,4%), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (2,9%), Pernambuco (2,8%), Paraíba e Minas Gerais (2,3%), Rio de Janeiro (2,1%), Espírito Santo (1,3%), Mato Grosso do Sul (0,6%), Ceará (0,5%) e Amazonas (0,4%). Sergipe manteve estabilidade, com 0% de variação.
O levantamento monitora o desempenho do setor de alimentação fora do lar em 24 estados brasileiros. Desenvolvido a partir da base transacional da Stone, o indicador oferece uma leitura precisa e atualizada sobre a variação das vendas no setor, com o objetivo de apoiar empreendedores na tomada de decisões mais estratégicas.
Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, “as férias escolares trouxeram bom movimento principalmente às cidades mais turísticas, mas mesmo os centros urbanos mantiveram um nível de consumo positivo. O resultado do mês é animador e traz boa expectativa para o segundo semestre”.
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Segundo Guilherme Freitas, economista e pesquisador da Stone, o mês de julho trouxe um alívio pontual para o setor, mas ainda dentro de um cenário desafiador.
“Após a queda expressiva registrada em junho, o setor de bares e restaurantes voltou a crescer em julho, impulsionado, em parte, pelo avanço do mercado de trabalho e pela queda na taxa de desemprego. No entanto, o ritmo mais moderado na geração de empregos, aliado ao alto comprometimento da renda das famílias com dívidas e à inflação ainda elevada no segmento de alimentação fora do domicílio, mantém a pressão sobre o consumo. Esse conjunto de fatores indica que a recuperação deve ser gradual e requer atenção, especialmente para negócios que dependem diretamente do poder de compra dos consumidores.”
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