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Amazonas

Trinta usinas de oxigênio já estão instaladas no Amazonas

A orientação do Ministério da Saúde é para que os hospitais dos municípios polos contem com usina própria, garantindo autonomia na produção de oxigênio.

Usinas geradoras de oxigênio estão instaladas em hospitais. (Foto: Caio de Biasi / Especial para o Ministério da Saúde)

O Amazonas já conta com 30 usinas geradoras de oxigênio medicinal instaladas em hospitais da capital e do interior. Somados, os equipamentos têm capacidade diária de produção do gás de 15,5 mil metros cúbicos. A força-tarefa para abastecer o estado com oxigênio é coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o governo do Amazonas e prefeituras. A informação foi divulgada pela agência de notícias do Ministério da Saúde.

São 74 usinas e miniusinas programadas para serem instaladas no Amazonas. Das 30 já em operação, 16 estão em Manaus, sendo três na rede privada. As outras 14 estão no interior, nos municípios de Itacoatiara (3), Parintins (2), Maués (2), Manacapuru (1), Tabatinga (1), Tefé (1), Coari (1), Autazes (1), Nova Olinda do Norte (1) e Humaitá (1).

Há, no momento, 15 usinas em trânsito. Cinco delas, fruto de doação da União BR, chegaram em Manaus na última terça-feira (16/2) e serão encaminhadas pelo Ministério da Saúde e Marinha do Brasil para os municípios de Codajás, Tapauá, Apuí, Urucará e Santo Antônio do Içá. Estão em processo de aquisição mais 29 usinas. A orientação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é para que os hospitais dos municípios polos contem com usina própria, garantindo autonomia na produção de oxigênio.

As usinas e miniusinas estão sendo adquiridas pelo Ministério da Saúde, governo estadual, prefeituras, empresa fornecedora White Martins e rede privada de saúde de Manaus. Também há equipamentos provenientes de doações da União BR, Sírio Libanês/Fundação Itaú, SOS Amazonas, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Hospital do Amor da Amazônia de Porto Velho/RO e Instituto Tchibum.

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES

Além da instalação das usinas e regularização do abastecimento de oxigênio dos hospitais, a operação de reorganização da rede pública no Amazonas também inclui a transferência de pacientes para tratamento em outros estados, em leitos disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Já foram realizadas, nesta semana, 38 transferências de pacientes do interior (Parintins, Tabatinga, Coari e Tefé) para Manaus.


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