Trabalhadores da educação do Amazonas vão às ruas por abertura de diálogo com o governo estadual

Funcionários da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), incluindo professores, pedagogos, servidores administrativos e merendeiros realizaram um ato público no Centro de Manaus, nesta quinta-feira, para cobrar do governador do Estado, Wilson Lima, a abertura de negociações salariais. O ato foi organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam).

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 25%. Também houve manifestações no interior do Estado. “Estamos há mais de 20 dias aguardando uma contraproposta. Eles já têm nossa pauta e sabem dos números. Precisamos avançar. Hoje saiu nosso pagamento sem o reajuste que nos é devido”, disse o vice-presidente do Sinteam, Cléber Ferreira.

A data-base da categoria vence no dia 1º de março. “Estamos querendo abrir o diálogo com o governador. Já fizemos a solicitação formal e estamos aguardando resposta já que ele concedeu várias entrevistas afirmando que seu segundo mandato será pautado pelo diálogo”, disse a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, no início do ano.

Pauta aprovada na assembleia:

1. 25% de reajuste, sendo 10,54% referente a 2022; aproximadamente 7% referente a 2023 e 7,56% de retroativo dos reajustes de 2020 e 2021 e de ganho real;
2. Reajuste de 50% no vale-alimentação;
3. Reajuste de 100% no auxílio localidade;
4. Progressões por titularidade e tempo de serviço, atrasadas desde 2018;
5. Plano de saúde para aposentados e manutenção do Plano de Saúde para trabalhadores ativos com a cobertura do atendimento para capital e interior;
6. Revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR);
7. Auxílio transporte para trabalhadores acima de 60 anos.