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Amazonas

Tenente-coronel da PM do Amazonas preso por esfaquear a mulher foi alvo de operação do MP contra roubo a traficantes

Em 2021, ele foi um dos alvos da operação “Arrocho da Lei”, que prendeu um grupo de policiais acusados de roubar drogas de traficantes para revender

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Divulgação

O tenente coronel da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) Glaubo Rubens Alencar foi preso pela segunda vez, no último fim de semana, por esfaquear a esposa e o enteado na casa em que moravam, no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus.

Em 2021, ele foi um dos alvos da operação “Arrocho da Lei”, que prendeu um grupo de policiais acusados de roubar drogas de traficantes para revender. Ele continuava na ativa.

Em 2012, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Arrocho da Lei, que teve por objeto o cumprimento de 4 mandados de Prisão Temporária e 10 mandados de Busca e Apreensão pessoais e domiciliares. Armas e dinheiro já foram apreendidos.

Entre os presos estava Glaubo Rubens de Alencar, o ex-policial militar Wanderlan Fernandes de Oliveira e o investigador da Polícia Civil, Acrisio Drumond de Carvalho. A operação foi deflagrada em consequência de investigação acerca de subtração de drogas de traficantes tendo por suspeita o envolvimento de agentes da lei, prática conhecida como “arrocho”. “Especificamente, apura-se a subtração mediante violência e grave ameaça de cerca de mais de meia tonelada de drogas que seriam de uma organização criminosa”, infomou o MPAM..

“Nos seguimentos dos rastros, deixados pelos roubos da droga e de objetos que foram encontrados nos mandados de buscas e apreensões. Analisamos as filmagens nos arredores do local onde a traficancia estava e onde ela foi roubada, notamos um envolvimentos de um determiando veículo, e por ele, cruzando informações, chegamos ao envolviemnto deste coronel e demais pessoas presas”, explicou à época o promotor de Justiça Armadno Gurgel.

Gurgel também disse que os homicídios no inicio do ano, onde bilhetes foram deixados por traficantes nos corpos, seriam uma resposta da facção criminosa que teve a droga roubada pelos policiais e também a outros ‘arrochos’.

“Isso seria a reação do arrocho da droga. Especificamente a esse? Não só a esse. Infelizmente temos informações da inteligência, é que não seria exagero dizer tem um arrocho de droga acontecendo em quantidade relevante. Então foi crime em cima de crime”, declarou.

Entre os materiais apreendidos estavam armas de fogo, aparelhos celulares e eletrônicos, dinheiro em espécie e além de documentos.


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