Amazonas
Taxa de desemprego no 1º trimestre de 2023 sobe para 10,5% no Amazonas, informa IBGE
A taxa de pessoas trabalhando por conta própria no Estado foi a segunda maior do País, 32,5%, assim como a taxa de informalidade, 57,2%.
A taxa de desemprego no Amazonas subiu de 10% para 10,5% no primeiro trimestre de 2023, e ficou acima da média nacional, de 8,8%, informou nesta quinta-feira (18/05) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de pessoas trabalhando por conta própria no Estado foi a segunda maior do País, 32,5%, assim como a taxa de informalidade, 57,2%.
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego subiu em 16 unidades da federação no primeiro trimestre de 2023. Nos outros 11 estados, o indicador ficou estável, sem variações estatísticas consideráveis, em relação ao quarto trimestre de 2022.
Na média do Brasil, o desemprego subiu para 8,8% no primeiro trimestre, após marcar 7,9% nos três meses imediatamente anteriores. Apesar do avanço, o nível é o menor para o primeiro trimestre desde 2015 (8%).
Na mesma base de comparação, o desemprego cresceu nas cinco grandes regiões do país. O destaque foi o Nordeste, onde a taxa aumentou 1,4 ponto percentual, chegando a 12,2%.
Os dados integram Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua). O levantamento analisa tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.
O IBGE ponderou que, historicamente, o início de ano registra aumento da desocupação. A busca por vagas de emprego costuma ser impulsionada por fatores como o término dos contratos temporários de final de ano.
O Nordeste (12,2%) seguiu com a maior taxa de desocupação entre as regiões no primeiro trimestre, enquanto o Sul (5%) teve a menor. Centro-Oeste (7%), Sudeste (8,6%) e Norte (9,1%) completam a lista.
Das 10 unidades da federação com desemprego mais elevado, 7 são estados da região Nordeste. Destacam-se Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%), que têm as maiores taxas do país. As menores foram registradas por Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).
Todos os estados do Norte e do Nordeste mostraram taxas de informalidade superiores à média nacional (39%), segundo o instituto. Os maiores percentuais foram registrados por Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%).
As menores taxas de informalidade do país foram estimadas em Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).
Segundo o IBGE, a desocupação segue mais elevada para mulheres e pessoas pretas e pardas. No primeiro trimestre, a taxa de desemprego foi estimada em 10,8% para as mulheres e em 7,2% para homens. A diferença se mantém em todas as regiões.
No recorte de cor ou raça, a desocupação dos brancos (6,8%) segue abaixo da média nacional (8,8%), enquanto a dos pretos (11,3%) e a dos pardos (10,1%) ficam acima.
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