Amazonas
Sobe para 16 os casos suspeitos de síndrome associada à ‘doença da urina preta’ em Itacoatiara
A FVS informou que nesta quinta-feira (26) uma equipe técnica será enviada para monitorar o provável surto da síndrome no município.
Subiu para 16 o número de casos suspeitos de rabdomiólise, síndrome associada à doença de Haff, que deixa a urina da cor preta, no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas. Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), 13 pessoas seguem internadas.
Segundo a FVS, a síndrome de rabdomiólise é associada à doença de Haff, ou “doença da urina preta”, quando é relacionada à ingestão de peixes e crustáceos de água doce. Familiares de pacientes na cidade informaram à Rede Amazônica que os sintomas começaram após ingestão de peixes.
Na segunda-feira (24), apenas 11 casos tinham sido notificados. A FVS informou que, nesta quinta-feira (26), uma equipe técnica será enviada para monitorar o provável surto da síndrome no município.
Dos 16 casos notificados, 11 são do sexo masculino e cinco do sexo feminino, sendo 10 casos distribuídos em quatro núcleos familiares. Entre os casos, há 12 adultos (de 30 a 63 anos) e quatro crianças (de 3 a 12 anos).
Sete pessoas seguem internadas no Hospital Regional José Mendes, em Itacoatiara, e dois na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Quatro pacientes foram transferidos para Manaus (dois em Pronto Socorro da Criança na capital e dois na FMT-HVD).
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP), Liane Souza, informou que os pacientes foram transferidos por precaução.
“Recebemos a informação, pelo Núcleo de Vigilância em Saúde de Itacoatiara, de que as crianças estão clinicamente bem e os pacientes adultos estão com dificuldade para andar, mas com níveis de CPK altos”, explicou.
Rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome clínico-laboratorial que decorre da lesão muscular com a liberação de substâncias intracelulares para a circulação sanguínea.
Ocorre normalmente em pessoas saudáveis, na sequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas, infecções e ingestão de alimentos contaminados que incluem o pescado.
O quadro clínico da doença pode incluir elevações assintomáticas das enzimas musculares séricas (creatinina-fosfoquinase – CPK). A rabdomiólise é associada à doença de Haff quando é relacionada à ingestão de peixes e crustáceos de água doce.
As informações são do G1 Amazonas.
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